O presidente do PSB, Milton Coelho, disse agora há pouco ao Blog que está voltando ao Ministério da Ciência e Tecnologia porque tem méritos. “Não voltaria se não tivesse méritos.

Cada um paga pelo que faz e eu não respondo pelos outros”, observou.

De volta ao comando do partido, após um afastamento desde a campanha eleitoral, Coelho diz que é objeto de perseguição política. “Estou sendo atacado de forma gratuita e injusta.

Tudo que ocorreu na campanha foi uma armação.

Já tive um custo pessoal, familiar, político enorme.

Por essa razão, lembrar este episódio é uma maledicência desnecessária.

Tudo não passou de um escândalo fantasioso”, reclama. “São pessoas com inveja ou despeito da minha honorabilidade.

Tenho responsabilidade e já fiz tudo que me cabia fazer”, acrescentou.

Na breve conversa com o Blog, Milton Coelho também afirmou que é um exemplo de profissional dedicado ao TCE. “Sou funcionário concursado desde 1992.

No tribunal, já fui tudo, até chegar ao cargo de diretor-geral.

Sou um dos poucos da casa que recebi a comenda Nilo Coelho.

Não me dariam uma comenda sem mérito.

Na mesma época, quem também recebeu foi o Marco Maciel”, informa.

O presidente do PSB também rebateu a informação de que não deu experidente no tribunal desde a campanha eleitoral. “Para discuparo cargo, tive que me licenciar, como tive que ser exonerar do Ministério.

Como nunca tirei férias, tinha direito a uma licença prêmio e agora retornei para o exercer o cargo que tinha antes.

Nunca fiz nada ilegal.

Tudo não passa de inveja ou despeito”, garante.