Por Polibio braga, do RS Esta Operação Navalha que a Polícia Federal apresentou ao Brasil, é o desdobramento de outra Operação, a Operação Octopus (Polvo), cujas investigações começaram no segundo semestre do ano passado.

Levada ao conhecimento da ministra Eliana Calmon, coube a ela dividir as investigações.

Ocorre que a Operação Navalha ficou pronta antes.

Na seção Dossiê do site www.polibiobraga.com.br (o material está logo na capa), você poderá ler a reportagem da revista IstoÉ, que adianta detalhes da Operação Octopus.

O que está ali não é tudo, mas o material é altamente explosivo, porque denuncia o governador da Bahia, do PT, Jaques Wagner, ex-ministro de Lula.

Wagner, que começou a vida política em Camaçari (a terra para onde Olívio mandou a Ford), beneficiou a Gautama através de contatos que propiciou, embora negue, entre Zuleido Veras e o prefeito Luiz Carlos Caetano, também do PT, preso por corrupção há duas semanas.

Aliás, em novembro do ano passado, o governador Jaques Wagner passeou na Baía de Todos os Santos com Dilma Roussef, a bordo do luxuoso iate de Zuleido Veras.

A reportagem de IstoÉ também denuncia o ex-governador, homem do esquema de ACM, que beneficiou empreiteiras comandadas por Clemilton Rezende e Marcelo Guimarães.

Os dois empreiteiros receberam pelo menos R$ 70 milhões numa única operação.

Eles foram contribuintes das campanhas do ex-governador, no ano retrasado, quando ele disputou a prefeitura de Salvador.

A Operação Octopus ainda não foi divulgada para o País.

Sê-lo-á.

PS: Caso tudo isto se confirme, será muito bom para Eduardo Campos, que poderá consolidar sua hegemonia junto ao presidente Lula na região, ainda considerando que uma penca de outros governadores estão incalacrados com a tal da Gautama.

No começo de março, a colunista Renata Lo Prete, no Painel, especulava, sob a nota Cacau, que o baiano Jaques Wagner, da Bahia, pode ser o ungido de Lula.

O blog já questionava: Será?

Releia aqui.