Não é só em Jaboatão dos Guararapes que a coleta de lixo é disputada a peso de ouro por empreiteiras e acaba na Justiça, conforme revelou o Blog de Jamildo na semana retrasada - A justiça local chegou a mandar suspender o contrato, que movimenta valores da ordem de R$ 90 milhões.

Releia aqui.

Nesta semana que passou, o governador Eduardo Campos recebeu uma denúncia de direcionamento no edital de licitação para a escolha da empresa que ficará responsável pela coleta de lixo do arquipélago de Fernando de Noronha.

Pelo menos cinco empresas entraram com pedido de impugnação da concorrência, que prevê despesas de R$ 8,1 milhões em dois anos e meio (30 meses).

Uma das empresas, a Universo Empreendimentos Ltda, acusa o atual administrador de Noronha, Romeu Neves Baptista, indicado pelo petista Carlos Wilson para o cargo, de direcionar o edital para a construtora Engemaia.

A empresa administrou o lixo de Noronha por seis anos e perdeu o contrato em novembro de 2005, justamente para a Universo Empreendimentos.

Bateu oito empresas na licitação. “Os fatos que estão acontecendo em Noronha estão em desacordo com o programa de Eduardo Campos”, escreve o diretor de Engenharia da empresa Universo, Bruno Soares de Melo, na carta encaminhada ao governador.

No documento, a empresa pede a revogação do edital, que considera viciado, de modo a evitar demandas jurídicas também.

Na carta, o diretor da Universo descreve ainda que reclamou das exigências pessoalmente com o administrador e este teria confidenciado que seu objetivo era mesmo restringir o número de participantes. “A ilha não pode ser tratada como uma província solitária no meio do oceano atlântico”, escreveu ainda.

Pela lei, o contrato poderia ser renovado por 60 meses, mas a administração tem o direito de promover uma nova licitação.

Com a palavra, o secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Aristides Monteiro.

Veja mais detalhes em breve.

Sempre com exclusividade, no Blog de Jamildo, é claro.