A Polícia Federal divulgou nota rebatendo as declarações feitas na quarta (23) pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acusou a instituição de tentar intimidá-lo divulgando a informação (segundo ele, falsa) de que seu nome estaria na lista de presentes da construtora Gautama - envolvida nas irregularidades investigadas pela Operação Navalha.

Mendes classificou a atitude da PF de uma canalhice típica de Estado policial.

Na nota, a PF afirma que sua relação com o Poder Judiciário é de respeito e pleno acatamento às suas decisões.

E se escusou de comentar diretamente a opinião emitida pelo ministro do Supremo.

Mas recbateu as críticas de que teriam sido cometidos excessos na prisão de acusados e no vazamento de informações. “A legalidade dos atos encontra-se submetida aos controles institucionais das autoridades judiciárias e do Ministério Público”, afirma o texto.

A nota diz que, na Operação Navalha, existe um trabalho harmônico entre a PF, o procurador-geral da República Antônio Fernando de Souza e a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).