O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE), José Otávio Meira Lins, disse em entrevista a Jamildo que é a favor do contrato assinado pela prefeitura do Recife para co-patrocinar o desfile da escola de samba Mangueira, do Rio de Janeiro, no carnaval do próximo ano. “Não é nem pra fazer conta”, afirmou Meira Lins. “Os R$ 3 milhões do patrocínio saíram barato para o retorno que vão dar”.
Ele está em um restaurante japonês, no bairro do Itaim, em São Paulo, acompanhando o lançamento do plano de turismo da prefeitura do Recife para empresários e imprensa paulista.
O presidente da ABIH destacou que só a mídia espontânea (reportagens jornalísticas em todos os meios de comunicação) que será gerada pelo desfile equivale a um investimento de R$ 100 milhões.
Ele toma como base estimativas feitas pela prefeitura. “Não existe nada que promova um destino melhor do que um desfile de escola de samba do Rio”, destacou. “Abre uma janela nacional e internacional para o turismo no Recife e em Pernambuco”.
O empresário lembrou que outros estados já adotaram a mesma estratégia e colheram bons resultados. “Vamos ter o encerramento do ano do frevo em grande estilo”.
MAU HUMOR Meira Lins acredita que não vão faltar críticas ao acordo, devidas, principlamente, ao que ele chama de mau humor do recifense. “O recifense é mal-humorado como o parisiense.
Só que os parisienses já começaram a descobrir que eles dependem da receita do turismo”, criticou. “Nós colocamos os holandeses para fora por conta desse mau humor.
Seria bom que eles tivessem ficado”.
O presidente da ABIH disse que não vai desfilar.
Mas sugere que a prefeitura leve para a Marquês de Sapucaí, no Rio, nomes famosos do Estado como Lenine e Alceu Valença.
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