O risco de vazamento foi uma das principais preocupações demonstradas nesta quarta (23), em Suape, durante a realização da audiência pública comandada pela Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) para discutir o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da Refinaria Abreu e Lima.
Quando a Refinaria Abreu e Lima começar a operar, o Litoral Sul de Pernambuco vai receber uma média de 28 navios petroleiros por mês, movimentando 1,8 milhão de metros cúbicos de óleo.
A audiência pública colocou frente a frente o empreendedor, ambientalistas, representantes do Ministério Público e comunidades do entorno.
Mil pessoas se acomodaram na megatenda climatizada, montada pela Petrobras na área do empreendimento.
Depois de elaborar seu parecer e liberar a licença prévia de operação da refinaria – o que deve acontecer até o final de julho – a CPRH vai se debruçar sobre as medidas de compensação ambiental, que precisarão ser adotadas pela Petrobras.
A legislação determina que 0,5% do valor total do investimento, US$ 4 bilhões no caso da refinaria, seja aplicado num fundo de compensação ambiental, administrado pelo órgão ambiental licenciador.
INDENIZAÇÕES O presidente da CPRH, Hélio Gurgel, prometeu encaminhar todas as dúvidas e perguntas sobre habitação e cuidados com os moradores após conversa com a administração de Suape.
Comunidades e ONGs denunciam o baixo valor no pagamento das indenizações às famílias do entorno.
TERRAPLANAGEM Pelo menos dez empresas vão concorrer ao processo de licitação para realizar a obra de terraplenagem da Refinaria Abreu e Lima, que será iniciada em agosto deste ano.
O edital já foi lançado.
Leia a cobertura completa no Jornal do Commercio desta quinta (24). (Com informações de Adriana Guarda, da Editoria de Economia do JC)