A dona de casa Marileide Ferreira da Silva, 60 anos, foi uma das últimas a receber a notícia do assassinato do filho, Rogério Ferreira.

Parentes e vizinhos, residentes no distrito de Rainha Isabel, sabem que ela sofre de hipertensão e não quiseram repassar a informação sobre o crime.

Ontem, bastante abalada, ela garantiu que ele era inocente e não tinha envolvimento com a morte do PM. “Foi uma maldade grande.” MARILEIDE – A Polícia Civil estava na frente da minha casa, quando meu filho veio me contar.

Disseram que ele tinha sido levado por homens encapuzados.

Depois, soube que tinham encontrado o corpo.

JC – Ele teve envolvimento com a morte do PM?

MARILEIDE – Se teve, a gente não sabia.

JC – Por que a senhora acha que fizeram isso com ele?

MARILEIDE – Acho que fizeram isso pensando que ele sabia de alguma coisa.

Ele não foi muito maltratado.

Tinha marca de tiro de 12 nas costas e uma cicatriz no olho.

JC – A senhora acha que ele teve envolvimento com o assalto?

MARILEIDE – Ele não estava envolvido nessas coisas.

Se ele tivesse, viveria com dinheiro.

E no dia do crime, ele me pediu R$ 2 emprestados.

Mas ele não tinha nada, só uma moto.

Mesmo assim, se ele tivesse feito alguma coisa, deveria ser preso e não assassinado.

Foi uma maldade das grandes o que fizeram.