Por Jorge Cavalcanti Da Editoria de Política do Jornal do Commercio A Assembléia Legislativa abriu uma licitação – por meio de pregão eletrônico – no valor de cerca de R$ 660 mil para a compra de computadores e impressoras a laser para os gabinetes e a instalação do sistema wireless no plenário da Casa, que permite a conexão à Internet sem fios.
O edital já foi publicado e as propostas das empresas interessadas serão abertas na próxima quinta-feira (24).
De acordo com o primeiro-secretário João Fernando Coutinho (PSB), responsável pela administração das finanças do Legislativo, serão dois computadores e uma impressora para cada um dos 49 gabinetes, além das necessidades específicas de alguns departamentos da Casa. “Há uma defasagem nos equipamentos.
Como a Casa tem recursos para a aquisição de novas máquinas, resolvemos abrir a licitação”, disse o deputado.
O orçamento da Assembléia para este ano é de cerca de R$ 167 milhões.
Segundo João Fernando, cada deputado vai poder escolher o tipo de máquina que será adquirida, computadores de mesa (desktop) ou portáteis (laptop).
Entretanto, a maioria dos parlamentares que já enviou ofício à primeira-secretária optou por um equipamento de cada.
De acordo com a superintendente administrativa da Assembléia, Adriana Alves, o sistema de pregão eletrônico realizado pela Casa é mais transparente e competitivo do que outras formas de licitação. “O pretenso fornecedor não tem contato, em momento nenhum, com o comprador”, explicou.
A superintendente estima que o formato adotado pode trazer uma economia de cerca de 20% a 30% do valor total da compra.
SEM REPARO João Fernando afirmou, ainda, que nenhuma reforma na estrutura física dos gabinetes será implementada, o que frustra a expectativa dos parlamentares, que reclamam das instalações do espaço. “Não faz sentido realizar nenhuma intervenção paliativa neste momento, quando temos a possibilidade de fechar um convênio através da Lei Rouanet de incentivo à cultura”, alegou.
O deputado refere-se à negociação com o Ministério da Cultura para transformar o secular prédio da Rua da Aurora – o Palácio Joaquim Nabuco, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – em museu e espaço cultural.
Em troca, a Assembléia receberia recursos para melhorar sua instalação física ou construir um novo anexo.