Por Cecília Ramos Da Editoria de Política do Jornal do Commercio Presidente estadual do PPS, o deputado federal e prefeiturável Raul Jungmann (PPS) anuncia o que ele batizou de “tiro de largada para 2008” no encontro estadual do partido, amanhã, a partir das 10h, no auditório do Instituto Irene Neres Barbosa, no Centro do Recife.

O evento terá a presença do secretário-geral do partido, o ex-deputado Rubens Bueno.

O presidente nacional, Roberto Freire, não virá.

Lideranças do DEM e do PMDB também foram convidadas.

Mais do que correligionários, Jungmann espera que o encontro seja prestigiado em especial pelo PSDB, legenda que ele quer ter no seu palanque nas eleições 2008.

Por enquanto, o que há é uma e uma “orientação nacional” para que PPS e PSDB caminhem juntos em 2008. “Vamos ter uma agenda conjunta. É cedo ainda para a definição de candidaturas.

Apenas estamos mantendo conversas preliminares”, adiantou o parlamentar.

Pela manhã, serão discutidas as conjunturas políticas estadual e nacional e a reestruturação do partido em Pernambuco.

A tarde é reservada à discussão sobre as eleições municipais, incluindo as alianças que o PPS pretende firmar.

O partido que apresentar candidaturas próprias na Região Metropolitana do Recife e nos principais municípios do Estado.

Jungmann deve tentar, pela segunda vez, chegar à Prefeitura do Recife.

Para tanto, quer ter entre os apoios a maior liderança do PSDB em Pernambuco, o senador Sérgio Guerra.

O tucano chegou do Chile na madrugada de hoje – viajou a convite da Comissão de Relações Exteriores do Senado, em companhia do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Amigos pessoais, os dois se reuniram, recentemente, na casa do peemedebista, para discutir 2008.

O encontro não foi divulgado, mas o ex-governador, que defende o nome do deputado federal Raul Henry (PMDB), teria gostado do que ouviu, segundo uma fonte.

A assessoria de Guerra não confirmou a participação dele no evento do PPS.

O presidente estadual do PSDB, Pedro Eurico, também não sabe se vai.

Alegou que está em Minas Gerais a trabalho, até amanhã, e portanto, não sabe se chegará a tempo. “A aliança com o PPS não é em função de 2008, mas para fortalecer o campo da social-democracia.

Agora é cedo para dizer quem vai ser cabeça de chapa”, avaliou.

Questionado sobre um possível apoio à candidatura do PMDB - Raul Henry ou Cadoca -, Eurico foi diplomático. “O PSDB não fecha portas a nenhum dos seus aliados”.