O procurador geral de Jaboatão, Aldemar dos Santos, disse ter ficado surpreso com a renomeação de Maria Sizenalda Timóteo para a diretoria administrativa e financeira da Fundação Yapoatan - divulgada em primeira mão pelo blog.
Ela está sendo acusada de improbidade administrativa pela Promotoria de Defesa do Patrimônio de Jaboatão no caso do acordo trabalhista envolvendo a entidade e a ex-funcionária Solange Manoela, filha do prefeito Newton Carneiro.
De qualquer modo, Santos não quis se estender sobre o assunto. “Não compete a mim avaliar a nova nomeação de Maria Sizenalda”, disse. “Confio no julgamento do doutor Eduardo Magalhães, presidente da Fundação”.
Sizenalda ficou afastada da Fundação entre março, quando o caso veio a público, e o início deste mês.
Era uma medida preventiva determinada pela prefeitura, em meio às investigações conduzidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
Seu depoimento impressionou positivamente o procurador do Trabalho Renato Saraiva.
Para ele, Sizenalda teria sido induzida a erro no caso pela então advogada da Yapoatan Fernanda Campos Casado Lima.
No entanto, a promotora de justiça de Jaboatão Dalva Cabral não teve o mesmo entendimento e nesta semana entrou com ação civil pública contra 6 pessoas: Sizenalda, o prefeito Newton Carneiro, sua filha Solange Manoela, a advogada dela Maria Tenório de Moura e as ex-funcionários da entidade Julieta Pontes e Fernanda Lima. “Sizenalda reagiu com indignação às conclusões da promotora Dalva Cabral”, disse o seu advogado Carlos Gil. “Mas está calma e vai mostrar na justiça o que que já havia demonstrado no Ministério Público do Trabalho: sua inocência”.
Procurado por telefone, na Fundação Yapoatan e no celular, o presidente não foi encontrado para se pronunciar sobre o assunto.