Carta Aberta à População Humana pela Democratização do Partido Verde Por Vicente Roque de Araújo Filho O Partido Verde no Brasil, em janeiro do corrente, completou 21 anos de existência, escondendo os dirigentes do PV a idade do Partido Verde.

Não promoveram quaisquer comemorações públicas porque o partido não tem como justificar sua inação, como aplicou o fundo partidário e outros recursos que por ventura tenha arrecadado; seus dirigentes, pasmem! não têm qualquer L E G I T I M I D A D E!

Nunca realizaram eleição interna para escolha do comando partidário; 21 ANOS DE EXISTÊNCIA sobre o manto de dirigentes provisórios, um verdadeiro atentado aos princípios democráticos, de probidade administrativa e de inclusão social.

Em Pernambuco e na maioria dos Estados, o partido foi aparelhado pelos poluidores, transformado em legenda de aluguel e colocado na contramão de seu propósito de ser diferente das agremiações políticas tradicionais.

A concepção que deu origem ao PV no mundo inteiro é de um movimento de cidadãos.

Nele a convivência é de pessoas comprometidas com uma causa nobre e não de políticos profissionais controlados pelas elites fisiológicas.

O PV, na verdade, foi criado embalado pela esperança de se discutir uma alternativa à sociedade hierarquicamente rígida, autoritária e excludente, UM MOVIMENTO ECOLÓGICO, PACIFISTA E ALTERNATIVO, VISANDO GARANTIR O USO DOS RECURSOS DA NATUREZA SEM DILAPIDÁ-LOS, SEM ESGOTÁ-LOS, GARANTINDO O BEM ESTAR DAS GERAÇÕES ATUAIS E FUTURAS.

Assim, como partido virtual deixa uma grande lacuna em defesa do meio ambiente, sobretudo no que diz respeito às prerrogativas para impetrar Adin junto aos tribunais superiores e outras providências que a legislação brasileira exclui às entidades não-governamentais e a sociedade civil como um todo.

A hora é de união de forças para resgatar os compromissos de origem do Partido Verde.

PS: Vicente Roque de Araújo Filho, coordenador do departamento jurídico do Instituto Verde, militante do movimento ecológico e empreendedor social.