O caso do professor afastado pela Secretaria de Educação é mais grave do que parece.
Nos bastidores da área de educação, o que se fala é que não houve ato discricionário algum do secretário Danilo Cabral, como poderia parecer, com a portaria do diretor afastado e respondendo a um processo disciplinar, depois de ter dado uma entrevista na imprensa local cobrando mais professores para a escola Dom Vital, em Casa Amarela.
O problema não foi apenas o que ele disse, mas o que deixou de dizer também.
Consta que o diretor somente enviou um pedido de mais professors 24 horas após falar com a imprensa.
Não é só.
Uma das solicitações previa um professor de Educação Física, sob a alegação de que há um ano não havia aula.
Podia até não haver aula, mas um professor recebeu seu salário o ano todinho, pois o contracheque era enviado e houve o depósito na conta-corrente do professor de Educação Física fantasma.
Soube que o diretor afastado já foi pedir desculpas ao secretário de Educação e alegou que errou, ao agir pressionado pelo grêmio estudantil.
Sua cabeça já estava cortada desde a quarta-feira da semana passada.
Leia o que já publicamos sobre o caso aqui.