A superintendente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho, já marcou para o dia 25 de maio a visita que fará a Pernambuco para anunciar oficialmente o projeto do centro artístico Caixa Cultural.
Há menos de um mês, o Banco do Brasil anunciou um projeto semelhante, com a reforma do espaço da estação central do metrô.
No caso da Caixa, a instituição vai investir R$ 10 milhões na reforma do antigo prédio da Bolsa de Valores de Pernambuco, no Marco Zero, com o objetivo de transformá-lo no mais novo espaço cultural da cidade.
Na semana que vem, a empresa A.
Cunha Soler, de Porto Alegre, contratada para a restauração do imóvel, a mesma aliás que fez a reforma do Teatro Santa Isabel, vencedora de uma licitação, fará a entrega do projeto, de modo que a área técnica do banco e a presidente dê o aval. É este projeto que Maria Fernanda Coelho vem apresentar no Estado.
Conforme antecipou ao Blog de Jamildo, ainda em 25 de fevereiro de 2005, o superintendente da Caixa Econômica Federal em Pernambuco, Alex Norat, a expectativa é de que o projeto de restauração e reforma só será concluído em 2008.
Depois de feito o diagnóstico das obras necessárias, pela Cunha Soler, será a vez de lançar as licitações para a contratação dos serviços. “Vamos ter um ambiente de arte e de produção de arte e convivência.
O turista que estiver conhecendo a cidade terá um importante ponto de apoio”, explica Alex Norat.
O cara é físico, de formação, mas virou banqueiro.
Painéis de Lula Cardoso Ayres Uma das novidades do novo centro cultural será a exposição permanente de dois painéis gigantes do pintor Lula Cardoso Ayres.
As obras estão hoje em duas agências do Recife.
Uma no Shopping Center Recife e outra na Agência Conselheiro Aguiar.
No local de origem, será colocada uma reprodução, possivelmente uma fotografia. “Já disse, de brincadeira, aos gerentes das agências que se algo acontecer aos painéis eles perdem o emprego”, revela, com bom humor.
Circuito cultural O melhor de tudo é que a inauguração do novo espaço vai incluir o Recife no circuito cultural da Caixa, criando condições para o recebimento de boas exposições.
Já existe hoje, no Nordeste, centros culturais da Caixa em Salvador e Fortaleza.
Brasília, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são outras praças já contempladas com iniciativas semelhantes.
Só na aquisição a Caixa aplicou R$ 1,6 milhões.
Além de sua chefe, no caso, o mérito pelo projeto, mais uma vez, deve ser creditado ao superintendente Alex Norat.
Ele passou dois anos fora de Pernambuco e não esqueceu do projeto, concretizado agora depois de três anos de esforço.