Emdeja não dá explicações.
TCE já pediu suspenção licitação Editoria de Economia do JC, em 04 de dezembro de 2005 A presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Jaboatão dos Guararapes (Emdeja), Tercília Vila Nova, informou, por meio de sua assessoria, que só vai se pronunciar sobre as denúncias a respeito dos contratos de lixo depois de receber qualquer comunicação oficial do Ministério Público ao município.
Procurada pela reportagem do JC, na última sexta-feira, a entidade informou que não tinha interesse em polemizar com os vereadores.
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Fernando Correa, responsável pela suspensão da licitação realizada pela gestão Fernando Rodovalho, informou que a licitação continuava sendo exigida. “Não me lembro do voto, mas se o município susta o contrato, ele pode fazer dispensa emergencial por um período suficiente para proceder a nova licitação.
O município não pode ficar sem empresa de lixo fazendo trabalho.
Eles poderiam fazer um contrato de seis meses a um ano com esse objetivo”, explicou.
A empresa Viva Ambiental também foi procurada, mas não prestou esclarecimentos. “Vocês têm que buscar informações com o órgão responsável.
Nós ficamos com o comunicado da Emdeja”, afirmou o gerente operacional da empresa, Janderson Maciel.
O funcionário informou que um diretor da Viva Ambiental, em São Paulo, faria contato para prestar informações, o que não ocorreu até o final desta edição.
O empresário Jorge Baltar, sócio da Locar Saneamento Ambiental, disse que não estava a par das denúncias e pediu que o irmão Eduardo Baltar fosse contactado.
Na empresa, a informação era de que ele só estaria no escritório na segunda-feira.
O dono da Gel-Garanhuns, Múcio José Dourado de Azevedo, também foi procurado em seu escritório, no Centro do Recife, mas não deu retorno, até o fechamento desta edição. (Jamildo Melo)