A promotora de justiça de Jaboatão Dalva Cabral disse em sua entrevista na tarde desta terça (ouça em post abaixo) que o machucado na mão de Solange Manoela teria sido causado por um murro em uma vidraça dado pela própria filha do prefeito Newton Carneiro e não por um acidente de trabalho.

A história da promotora bate com uma versão contada semanas atrás pelo ex-prefeito de Jaboatão Fernando Rodovalho, em entrevista à Rádio Olinda.

Rodovalho disse ao comunicador Edvaldo Moraes que na fatídica festa de confraternização dos funcionários da Yapoatan, em 1998, Solange deu um murro, com a mão direita, em uma vidraça, porque estaria chateada por uma desilusão amorosa.

Na época, Rodovalho era vice de Newton Carneiro.

Hoje é adversário político.

Ele foi uma das pessoas ouvidas no inquérito conduzido pela promotora Dalva Cabral.

Foi este machucado na mão que gerou a ação trabalhista de Solange Manoela contra a Fundação Yapoatan no valor de R$ 960 mil - R$ 800 mil para ela e mais R$ 160 mil como honorários advocatícios para sua advogada Maria Tenório de Moura.

O acordo foi firmado em janeiro passado na 3a. vara da justiça do trabalho de Jaboatão e, posteriormente, suspenso em caráter temporário pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), atendendo a uma ação cautelar movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

No próprio TRT, corre agora uma outra ação, também movida pelo MPT, para rescindir o acordo em definitivo.