As discussões sobre a Lei Orgânica do Recife quase degringolaram em pancadaria agora há pouco.
O presidente da Câmara Municipal do Recife, Josenildo Sinésio, quase leva uma camada de pau no plenário, após bater boca com vereadores.
Autor da polêmica emenda da estabilidade financeira para parte dos servidores, o vereador Antônio Luis Neto, do PTB, não gostou de uma frase do presidente, reclamando de que os vereadores deveriam votar e não manobrar.
Nos bastidores, Antônio Luis Neto acusa João Paulo de pressionar a presidência a não aprovar sua emenda, bem como.
Por isto, tentava esvaziar o plenário. “Basta responder sim ou não.
Não se escondam, culpando o prefeito”, disse Sinésio, atraindo a ira, que partiu para cima.
Josenildo Sinésio foi protegido pela vereadora de Oposição, Priscila Krause.
O vereador Fred oliveira, do PMDB, jogou o microfone da mesa diretora no chão, junto com papéis.
A sessão acaba de ser encerrada, antes da hora, por conta do incidente.
Ontem, o presidente Josenildo Sinésio (PT) endossou as palavras do primeiro-secretário João Arraes e comunicou aos colegas que “há um consenso” na Mesa sobre o tema aumento salarial, na esteira do aumento dos deputados federais. “Desde novembro (2006) venho dizendo que não há esse aumento e ainda nos acusaram de legislar em causa própria quando votamos o reajuste do prefeito João Paulo.
Mas não há vinculação”, garantiu Sinésio.
Ontem, Antônio Luis Neto (PTB) já era apontado como responsável pela manobra de esvaziar o plenário e evitar a votação, por não ter apoio para suas propostas A tática, segundo alguns vereadores, era condicionar as votações, no estilo “uma mão lava a outra”.
PS: Com informações de Cecília Ramos, da Editoria de Política