A Polícia Militar consegiu tirar mais uma arma das ruas hoje.

O modo é que foi surpreendente e inusitado.

Um aposentado de 65 anos entrou em luta corporal, na tarde de hoje, com dois adolescentes, para evitar ser assaltado.

José Antônio de Lucena, morador da Tamarineira, estava na casa do filho, comemorando o Dia das Mães, quando foi alertado por vizinhos sobre a presença de dois adolescentes em atitude suspeita, em frente a casa.

Eles estavam riscando o chão, na calçada, quando foram repreendidos pelo aposentado.

Quando aproximou-se dos adolescentes, o aposentado percebeu uma arma, colocada sob uma árvore na calçada, possivelmente escondida para evitar um flagrante, caso fossem abordados pela polícia.

O aposentado ainda chegou a lutar com os adolescentes, depois de ter pego a arma.

Com a chegada do filho Adriano, os suspeitos fugiram correndo.

Eles então ligaram para a polícia e entregaram o revólver 32 (número de série 87858), de cano curto, com seis balas na agulha, que não disparou por sorte, uma vez que detectou-se a falta de uma peça de liberação do tambor.

Segundo o major Jorge, responsável pelo Grupo de Estudos Internos e Prevenção de Homicídios, ligado a Diretoria Geral de Operações da PM, seguindo a orientação do novo comando operacional da PM, ele está na rua neste momento, com o auxílio das descrições, tentando realizar o flagrante dos menores.O oficial é um dos novos comandantes indicados por Meira. “O que o aposentado fez foi institivo, mas não recomendamos reação.

O ideal é chamar a polícia para tomar providências, mas com o episódio queremos mostrar que vamos buscar a confiança da comunidade nas ruas, prestando o melhor serviço para a população”, diz.

O grupo hoje é virtual, com poucos homens, mas a intenção do novo diretor de operações é ampliá-lo, para trabalhar especificamente no aumento de sensação de segurança nas comunidades.