Ontem, aqui no Blog, um texto da repórter Amanda Tavares, relatou a lenga-lenga que foi a assembléia geral do Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), no Centro de Convenções.

Antonieta Trindade, Vice Presidente do sindicato, envia nota oficial pelo sindicato fazendo alguma considerações.

Veja os termos da ‘Nota-Resposta’ do Sintepe A educação pública em Pernambuco encontra-se mergulhada em uma profunda crise, confirmada, inclusive, pelos dados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) que registra o nosso estado como último colocado.

Os trabalhadores em educação há oito anos recebem o pior salário do país, com um salário-base de R$ 253 para aqueles que têm formação em nível médio e R$ 347, para quem possui graduação.

A inquietação da categoria, portanto, tem bases objetivas, concretas e manifesta-se de várias formas.

As críticas pontuadas na matéria da jornalista Amanda Tavares, no nosso entendimento, assinalam uma série de equívocos.

A Assembléia foi convocada para 14h e iniciou às 14h35, quando atingiu o quórum, com término às 17h55.

Ao iniciar a sessão, foram feitos informes e, posteriormente, as avaliações, que embasaram as nossas decisões.

Considerando que todos os trabalhadores em Educação têm liberação para participar da assembléia, o horário da mesma não ultrapassou o expediente de trabalho no turno da tarde, que seria de 13h30 às 18h.

Historicamente, os parlamentares comprometidos com a luta dos trabalhadores sempre estiveram presentes em nossas atividades e fortaleceram no espaço legislativo as nossas reivindicações, intercedendo muitas vezes junto aos governos nos momentos em que o processo de negociação sofreu algum tipo de retrocesso.

No que diz respeito à pauta de reivindicações, foi relatado todo o processo de negociação e aprovado um calendário de mobilizações, com paralisação no dia 23 de maio, em defesa do Piso Profissional Nacional e contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores, atividade convocada pela CUT Nacional e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

O desafio de construir uma escola pública de qualidade social, com profissionais valorizados, exige determinação, disposição de luta e capacidade de interlocução com diversos segmentos sociais.

Antonieta Trindade Vice Presidente do SINTEPE