Além de jogar pedra no ministro, a superintendente demissionária do Incra, Maria de Oliveira, reclamou de ter sido prejudicada por um grupo de servidores, sem nominá-los. “O Incra tem 287 funcionários, mas apenas 105 tem capacidade tecnológica (usam computador e novas tecnologias).
No restante, alguns tem interesse na reforma agrária, mas não tem essa capacidade tecnológica.
Do total, uns 20 são laranja podre.
Nestes, uns 10 são péssimos, ligados a partidos políticos”, afirmou.
Na entrevista, acompanhada por Sílvio Burle, repórter do Blog, Maria de Oliveira reclamou da Democracia Socialista, a DS, a mesma facção petista a que pertence o ministro Guilherme Cassel.
Por acaso, é a mesma facção do petista Oscar Barreto, apontado nos bastidores como responsável por sua queda e possível substituto, em definitivo.
Para reforçar o quanto foi hostilizada, pelos funcionários, ela revelou que, ao chegar no primeiro dia de trabalho, como interventora, em 19 de julho de 2004, encontrou colocado no encosto de sua cadeira um bilhete anônimo com a frase: “Não estou.
Não venho.
Não me incomodo”.