COM QUE CARA ??!!!…

Meu caro, minha cara, Imaginem alguém, que ocupa cargo público, de relevo, no Serviço Público Federal, ser caracterizado por: - Administrar a Instituição como quem administra um latifúndio, à base da intimidação ( “eu tenho a caneta do ministro !…” ), do terror (na semana anterior ao suspeito, nebuloso e nunca solucionado assalto à sala de informática, dizer: “semana que vem, vai acontecer uma bomba aqui, na superintendência”) , da sangria ao erário (permanente trem da alegria de servidores de Brasília -haja diárias…- pra quase nenhum produto palpável), e da capangagem; - Adulterar resultados, declarando à imprensa 3.724 famílias assentadas (Jornal do Commércio, 03.01.06), quando, documento do próprio INCRA aponta somente 1.606 famílias assentadas no exercício de 2005 (Diário de Pernambuco, 11, 12, 13 de janeiro de 2006, e, Editorial do dia 14 do mesmo mês); - Usar áreas desapropriadas na década de 1980, inclusive, imóveis adquiridos pelo Governo do Estado, para compor tal fraude (Diário de Pernambuco, 11 e 12 de janeiro de 2006).

Descontadas 412 famílias relativas às tais áreas, o INCRA assentou, na verdade, em 2005, somente 1.194 famílias; - Externar, publicamente, seu preconceito ideológico, no caso da fraude do número de famílias assentadas.

Não conseguindo justificar a diferença entre os dados do INCRA e os por ela divulgados, atribuiu a denúncia a um grupo de “onze funcionários” da Instituição( nunca disse quais), acusando-os de não serem favoráveis (?!) à causa da reforma agrária: “A direitona está incomodada com os avanços que nós estamos fazendo em Pernambuco.” (Diário de Pernambuco, 12 de janeiro de 2006, caderno Vida Urbana, Superintendente não comenta denúncia).

Aliás, sua acusação é, no mínimo, estranha, visto que sempre ocupou, docilmente, cargos de confiança em governos de direita, não sendo conhecidos registros de sua militância de esquerda; - Gritar, em público, com seus chefes de divisão e superintendente substituto.

Ou em reunião com movimento social, no auditório da Superintendência, muitas vezes desautorizando o que cada um desses chefes acabara de falar.

Ou, sequer, deixando-o falar: " Cale-se!!.. você não sabe de nada!!…" - Diante de terceiro, alheio à Instituição, gritar com servidor Perito Federal Agrário, chamando-o de mentiroso, permitindo que o detratado elevasse a voz, gerando um vergonhoso bate-boca; - Efetuar convênio (questionado pela Procuradoria Regional) com ONG Terra de Direitos, de Curitiba - PR, Processo INCRA/PE Nº 54140.002643/2005-35, sob alegação de necessidade de prestação de assistência jurídica a trabalhadores rurais/assentados em Pernambuco (?), e, coincidentemente, advogado de tal ONG ser chamado para libertar líder de Movimento Social(não trabalhador rural), preso em Recife - PE, por danificar edifício de embaixada/consulado de certo país; - Dispensar a ouvida da Procuradoria nos casos de Dispensa de Licitação permitida na legislação.

Ou, desprezar licitação para contratação, como no caso da empresa de vigilância SENA (sob alegação de emergência, motivada pelo nebuloso assalto à sala de informática), bem como dos serviços de segurança oferecidos pelas Câmeras instaladas para monitoramento dos edifícios e pátio da Superintendência; - Renovar convênio, mesmo com posicionamento contrário da Procuradoria Regional (por descumprimento do OBJETO conveniado e outras irregularidades), conforme divulgaram blog de Josias de Souza, da Folha de São Paulo, em 27 de janeiro de 2006,em três matérias ( “Contrariando parecer jurídico, Incra assina convênio de mais de R$ 7 milhões com cooperativas da MST” / “Prestação de Contas contém irregularidades” / “Superintendente diz que convênio é legal”); Diário de Pernambuco, de 28 de janeiro de 2006 e Folha de Pernambuco, de 29 de janeiro de 2006; - Manifestar truculência, ao gritar para servidor Perito Federal Agrário, diante de terceiros (referindo-se à uma estagiária que trabalhara no Gabinete, na Gestão anterior, e que de lá fôra, inesperada e constrangedoramente, enxotada pela própria superintendente opressora, nos primeiros dias de gestão, mandando-a servir na Divisão Técnica): “Esta moça está proibida de ter acesso às dependências da Superintendência".

Ou seja, em segundos e aos gritos, a toda poderosa e onipotente revogava, ali, o direito constitucional de ir e vir.

E, ao perceber a mancada, acrescentou:" Só entra no INCRA se primeiro passar pelo MEU gabinete".

Não satisfeita, destilou odioso duplo preconceito:" Não sei quais são as SUAS RELAÇÕES(?) com essa moça.

Mas, ela quis dar uma de LOIRA BURRA querendo me enfrentar(?) e está proibida de entrar !… “; - Estimular a vigilância armada a constranger servidores, por ocasião da verificação de uso de crachá para ter acesso ao portão de entrada da Superintendência.

Em caso recente, atendendo à queixa de um dos vigilantes (por todos conhecido como grande puxa-saco da toda poderosa, devido a seu explícito e abjeto comportamento servil e de deduração = capangagem ), submeteu uma servidora a uma reunião, para a qual convocara os chefes imediatos da mesma, além do chefe de recursos humanos, com a presença dela própria - a toda poderosa.

Após opressiva reunião (tortura nunca mais!), obrigou tal servidora, de 30 anos de serviço na Instituição, a redigir uma carta, solicitando desculpas ao guarda, por haver tratado a vigilância com desprezo.

E mandou que a carta fôsse grampeada na página do livro onde o zeloso puxa-saco lançara a queixa, sendo o livro, assim, mantido na guarita.

Ao que parece, o ódio que moveu a toda poderosa a adotar tão constrangedor castigo, foi ocasionado por uma frase (supostamente dita pela servidora) lançada no livro de ocorrências, na qual haveria questionado o vigilante quanto ao empenho em cobrar o crachá de servidor, mas, nada dos sem-terras.

Aliás, os dirigentes de quaisquer dos movimentos de sem-terras, de Pernambuco, circulam nas dependências da Superintendência sem crachá de visitante.

A propósito, há indícios de que à Segurança Armada foi recomendado recolher as armas dos seus vigilantes à guarita, sempre que houver ocupação maciça de sem-terras às dependências da Superintendência; - Insinuar que “a lei é burra “.

E materializar tal convicção, transgredindo a legislação, inúmeras vezes.

Eis um caso: Embora não possa, realizou avaliação de desempenho de peritos federais agrários (quando a legislação determina ser atribuição do chefe imediato).

E por duas vezes consecutivas (novembro/2005 e maio/2006).

Em ambas, com o premeditado intuito de prejudicar (perseguição a alguns servidores).

Em reunião de trabalho efetuada com seus pupilos, em março deste ano, em Tamandaré, comentou a insatisfação dos peritos federais agrários com a avaliação por ela (irregularmente) efetuada em novembro de 2005.

E anunciou que rebaixaria ainda mais as notas na avaliação seguinte.

Ameaçou e cumpriu, na de março (irregularmente realizada, às escondidas, em maio).

Nesta avaliação, todos os dispositivos legais e normativos foram, por ela, deliberadamente jogados na sarjeta.

Realizou tal avaliação um dia depois de sorrateiramente haver enviado, antecipadamente, um quadro consolidado (?), para Brasília, a fim de serem previamente implantados na folha de pagamento os valores criminosamente arbitrados.

Aos peritos federais agrários foi cerceado o direito de recurso em tempo legalmente hábil, visto que somente tomaram conhecimento da citada avaliação alguns dias depois de perpetrada a patifaria.

Mesmo apresentando os recursos a partir do momento em que tomaram conhecimento de que a fraude já estava consolidada –e, portanto, só pra constar -,nem mesmo tais recursos foram examinados nem julgados pelas autoridades da Superintendência.

Caso típico de dupla transgressão à legislação.

Denunciado, em nível nacional, o crime praticado pela despótica superintendente, e solicitada às altas autoridades da Instituição a anulação do feito ilegal, através do documento Grito de Alerta, nada foi resolvido.

Para solucionar a questão, alguns peritos federais agrários impetraram Mandado de Segurança, na Justiça Federal - PROCESSO N° 2006.83.00.010649-7/MANDADO DE SEGURANÇA, cuja sentença, condenando a ilegalidade cometida pela toda poderosa superintendente, DETERMINOU A DEVOLUÇÃO , aos prejudicados, dos valores criminosamente saqueados dos seus vencimentos; - Recolher e reter cartão de ponto de perito federal agrário -cortando a freqüência integral de um mês e meio-, para em seguida, ordenar ao setor de recursos humanos o corte do salário.

Como não foi possível ZERAR o salário, o criminoso saque vem ocorrendo em parcelas mensais, isto é, através de desconto no salário.

Esta patifaria foi por ela praticada mesmo sabendo que tal perito federal agrário compareceu, diariamente, ao expediente durante todo o período.

Tal comparecimento pode ser facilmente comprovado através das Câmeras por ela instaladas nos prédios da Superintendência e por inúmeras testemunhas ( inclusive companheiros de sala de trabalho).Tal perito já houvera sido por ela prejudicado, com 03 notas ZERO na fraudulenta avaliação de desempenho, acima referida (o que resultou no corte de quase R$ 1.700,00/mês, na gratificação correspondente), sendo um dos signatários do Mandado de Segurança supra mencionado.

Essa atitude -corte do ponto- truculenta, arrogante, criminosa, abominável, execrável, desumana, de má-fé, motivou mais uma ação judicial - em curso na Justiça Federal -PROCESSO Nº 2006.83.00.014621-5 / NOTIFICAÇÃO JUDICIAL, movida pelo prejudicado; - Utilizar gravador, nas reuniões com peritos federais agrários, alegando que “é pra encaminhar ao Ministro” (intimidação? terrorismo?).

Mas, ao chamar ao SEU gabinete determinado perito federal agrário (com o qual tivera o tal bate boca acima mencionado, e a quem costuma gritar), e começar a tratá-lo aos gritos, descobriu que o mesmo estava gravando a conversa.

Chamou imediatamente, na sala ao lado, os 02 agentes da polícia federal que lhe dão proteção contra o crime organizado (?!), ordenando-lhes que tomassem do perito federal agrário a fita contida no gravador.

Isto rendeu uma queixa, na polícia federal, contra a truculenta superintendente (que se julga toda poderosa), em depoimento prestado pelo citado perito federal agrário.

A fita nunca foi devolvida; - Afirmar, irresponsavelmente, na imprensa (Jornal do Commércio, de 18 de maio de 2006), que o delegado, em Pernambuco, do Ministério do Desenvolvimento Agrário estaria envolvido com o crime organizado.

Responde, por isso, em uma Ação Judicial, em curso na Justiça Federal – PROCESSO Nº 2006.83.00.014373-1-, movida pelo caluniado, principalmente em razão de a caluniadora nunca haver se retratado, embora –é voz corrente-, houvesse sido convocada à Brasília, para ouvir das autoridades superiores que deveria se retratar; - Permitir que certo movimento de sem-terras construa alojamento em pátio de prédio da Instituição, o INCRA, localizado na Rua Fernandes Vieira, nº 111, em Recife.

Embora seja digna do mais elevado louvor a preocupação do tal movimento social em tentar conseguir uma Casa de Estudantes, para alojar os filhos de assentados que freqüentam faculdades, em Recife, tal construção, já realizada nas dependências do INCRA, certamente, não tem amparo legal; - Usando carro locado pela Instituição, em sábado à tarde, no bairro do Alto da Sé, em Olinda, abalroar veículo de particular e fornecer carro e motorista da Instituição para transportar a proprietária do carro abalroado, durante o período em que o veículo danificado, da prejudicada, estivesse recebendo os devidos reparos, em oficina; - Cultuar o personalismo (arrogância?), como se verifica na matéria A dama de ferro do INCRA, publicada pelo Jornal do Commércio, de 1º de maio de 2005.

A matéria jornalística consegue, com muita competência, transportar o leitor para diante de personagem panfletária.

Um misto de autoritarismo, prepotência e pobreza de princípios, recheado por muito besteirol.

Um caso tipicamente semelhante ao de certo personagem havido como ”a apoteose do nada”; - Deliciar-se em ser bajulada.

Não raro, servidores de seu restrito círculo de subserviência, já foram vistos orgulhosamente empurrando carrinho, em supermercados, “… fazendo a feira da Maria !…“ .

Ou, como ocorreu após prestar depoimento à CPI da terra, na Assembléia Legislativa, no dia seguinte ao do nebuloso assalto à sala de informática do INCRA, assunto que, coincidentemente (?), acabou monopolizando a sessão da CPI.

Ao retornar, foi apoteoticamente recebida, em seu gabinete, por seus pupilos, com champanhe e muita euforia.

E muitos cartazes na parede, saudando-a: “ Maria! você é D +…” ; -Tentar comprar imóveis rurais do tipo Propriedade Produtiva, a peso de ouro (121 % acima do valor máximo admitido em Tabela de Preços Referenciais -do próprio INCRA-, disponível na internet), pertencente ao espólio de conhecido político de projeção nacional, como denunciaram a Folha de São Paulo, em 13 de janeiro de 2006 (“INCRA pode pagar mais por fazendas em Pernambuco”), e a Folha de Pernambuco,em 13 de janeiro de 2006 (“INCRA irá comprar terras produtivas- valor das áreas chega a mais de R$ 6,68 milhões”).

A compra pelo rito do Decreto n° 433/92, de propriedades produtivas onde não haja tensão social (como é o caso), agride ao mencionado decreto.

E, no caso presente, uma agressão também ao erário, pois, quase uma centena de grandes propriedades (a maioria delas Improdutivas) existe, nas circunvizinhanças.

Na forma da Lei, passíveis, portanto, de desapropriação.E por valores até dez vezes menores; - Manifestar-se contrariamente à prisão do líder que comandou o quebra-quebra no Congresso Nacional, em 06.06.06, como divulgado por Jornais de Brasília e Diário de Pernambuco, em 08 de junho de 2006 (Superintendente do Incra defende MLST).

Líder este, aliás, freqüentador assíduo do gabinete da toda poderosa.

E, diretamente interessado na tal compra, pelo INCRA, das Propriedades Produtivas acima referidas.

A ponto de, após a denúncia da Folha de São Paulo, o movimento social, por ele liderado, efetuar a ocupação dos referidos imóveis, para simular o clima de tensão social e, assim, em gesto fraudulento, tentar satisfazer à tal exigência, contida no Decreto Nº 433/92; - Apesar das denúncias, insistir em continuar tentando comprar mais imóveis pelo Decreto Nº 433/92.

Não raro, coincidentemente, de propriedade de político; - Etc, etc, etc…..(Estes são apenas alguns “flashes” dentre os de centenas de arbitrariedades cometidas pela toda poderosa, ao longo de 2 anos e 5 meses de tumultuada e despótica gestão ( ? ), no INCRA, de Recife - PE ).

Pois bem, logo mais, às 10 h 30 min desta sexta-feira, dia 15 de dezembro de 2006, Maria de Oliveira estará recebendo o título de cidadã da cidade do Recife, proposto por um obscuro vereador do PV.

O DILEMA : COM QUE CARA ? - Com que cara posso pedir aos meus três filhos (os quais, como eu, nasceram no Recife), para sentirem orgulho de ser recifenses, se a Casa Municipal a quem cabe a elaboração das Leis, está concedendo cidadania recifense, ironicamente, à quem as tripudia, por convicção de que a lei é burra? - Com que cara posso pedir aos meus três filhos para cultivar o orgulho de serem cidadãos recifenses, se alguém que, mesmo ocupando cargo público (realizando gestão que é genuína impostura, danosa à reforma agrária e ao erário), defende publicamente alguém que promove e comanda o quebra-quebra da Instituição responsável pela elaboração das Leis que regem a Nação, o Congresso Nacional, e que vai receber o título de cidadã recifense? - Com que cara ficamos nós, recifenses, se, em cruel ironia, a Instituição que faz as Leis Municipais concede título de cidadã a quem persegue cidadãos recifenses, e que se julga acima das leis e é defensora de quem comandou o quebra-quebra da Instituição similar, que faz as Leis Nacionais, o Congresso Nacional ? É verdade que em Recife - como em qualquer cidade -, há muitos facínoras.

E é verdade, também, que muitos deles são cidadãos recifenses porque aqui nasceram.

Portanto, cidadãos recifenses natos, que se tornaram facínoras por variados motivos e/ou circunstâncias, que não cabe aqui discutir.

Isto é inegável.

E imutável, porque nasceram aqui.

Mas, conceder título de cidadania recifense a embusteiro, farsante, impostor, ou facínora, que aqui aporta ??!!…

Com certeza, o eleitor recifense não elegeu sua Câmara de Vereadores para promover despautério.

Uma vergonha que a todos nós entristece.

Meu repúdio !

Recife, 15 de dezembro de 2006 (Um Cidadão indignado) 06:01 - Maria da Oliveira recebe Título de Cidadã do Recife Quando o assunto é reforma agrária, a Superintendente Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra em Pernambuco, Maria de Oliveira é uma referência nacional.

Apesar da formação em medicina, é de lutas populares que ela entende.

Mas sua história em defesa da igualdade social não começa em Pernambuco.

Paranaense, nascida em Guapirama, ela ingressou no Incra em Curitiba, como técnica em cadastro rural.

Também foi Superintendente do Instituto nos Estados de Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraná, onde, com seu trabalho ajudou a criar o maior assentamento fundiário da América Latina, com 28 mil hectares, beneficiando 1.500 famílias.

Ela também é vice-presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, e membro efetivo da Organização para o Desenvolvimento da América Latina e Caribe.

Toda essa trajetória foi lembrada ontem, em uma Sessão Solene na Câmara, pelo vereador Augusto Carreras (PV).

Ele é autor da proposta que concedeu à Maria Oliveira o Título de Cidadã do Recife. “Qualificada como a maior conhecedora da estrutura fundiária brasileira e a maior autoridade em assuntos de Reforma Agrária no país, Maria de Oliveira é uma personalidade consolidada e reconhecida também no Programa Paz no Campo.

Guerreira incansável, obstinada em combater as grandes dificuldades sociais, contando apenas com poucos recursos”.

Maria de Oliveira considera o seu trabalho uma missão.

Ela só está no Recife há dois anos e meio, mas já identifica bem a característica guerreira do povo pernambucano. “Recife vai muito além do que a gente imagina no que se refere à sua contribuição nacional.

Um povo batalhador, rico e com uma força espiritual e cultural.

Só vivendo aqui é que se tem a real percepção disso”.

Só esse ano, 5.260 famílias foram assentadas em Pernambuco.

Mas ela pretende fazer ainda mais pela reforma agrária no Estado em 2007. “O campo e a cidade dependem um do outro.

A reforma agrária é uma grande sustentação, porque resgata famílias do campo, mas também porque remete suas conquistas à cidade, que cresce junto.

Temos que encontrar um novo modelo, menos burocrático, para trilhar caminhos mais curtos rumo à democracia.

E eu estou disposta a isso, porque acredito ser capaz”, garantiu.

Além de receber o Título de Cidadão, do vereador Augusto Carreras, Maria de Oliveira também foi homenageada com uma poesia de Marta Veloso O presidente Josenildo Sinésio (PT) parabenizou o trabalho da superintendente do Incra e fez uma análise sobre a necessidade da reforma agrária. “Esse é um dos caminhos para a igualdade social.

Não existe progresso sem a união urbana e camponesa.

Ele só existirá, se todos forem incluídos, oferecendo oportunidade aos que vivem na cidade, e dando terra, aos filhos do campo”, avaliou.