Os municípios de Arcoverde, Mirandiba e Quixaba caíram no 23º Sorteio Público que receberão fiscalização especial da Controladoria-Geral da União, definidas em sorteio público realizado hoje (09/05), no auditório da Caixa Econômica Federal, em Brasília.

No total, são 60 municípios em todo o país.

Veja a relação aqui.

Estou avisando aqui, com antecedência, para não dizerem que não houve tempo para prestar esclarecimentos.

Os sorteios públicos foram criados em 2003 para fiscalizar a aplicação de recursos repassados pela União para a execução descentralizada de programas federais em municípios com até 500 mil habitantes.

Além dos três já citados, serão investigados em Pernambuco ainda Nazaré da Mata e Panelas, que foram sorteados também entre outros 10 municípios, por conta da 2ª edição do Programa de Fortalecimento da Gestão Municipal, criado em 2006 para capacitar os agentes públicos de cidades com até 50 mil habitantes sobre a correta aplicação de recursos federais.

Nesse caso, participaram do sorteio apenas os municípios que se inscreveram.

Na abertura dos sorteios, nos mesmos equipamentos utilizados para o sorteio das loterias federais -, o ministro Jorge Hage referiu-se aos graves problemas encontrados pela CGU ao fiscalizar a aplicação de verbas federais pelos governos estaduais, na área de segurança pública.

Segundo o ministro, os fatos detectados no 2º semestre do ano passado e revelados agora, no relatório do 5º sorteio de Estados, chocaram mais ainda por se tratar de dinheiro destinado à segurança da população.

Veja aqui o que o Blog de Jamildo já publicou.

Já no próximo mês, segundo Jorge Hage, a CGU anunciará uma nova sistemática de fiscalização dos recursos federais destinados às capitais e outros municípios com população acima de 500 mil habitantes, concentrada nos programas de maior volume financeiro ou de maior relevância social.

Essa nova linha de atuação, segundo o ministro, abrangerá, gradualmente, a totalidade desses municípios, que somam 35 - as 27 capitais e mais 8 grandes cidades.

PS: Se você não leu o relatório que causou tanta polêmica na área política, veja a íntegra novamente aqui.