Não se sabe se vai engrenar, mas o Banco do Brasil está de olho na conta bancária do Poder Legislativo do Estado.

Depois de anunciar um centro cultural com o nome de Capiba, para o Recife, a intenção do banco é tomar a conta que hoje é administrada pelo Banco Real, depois da privatização do Bandepe.

O pulo do gato é a contrapartida para a migração.

Se ganhar a conta, o Banco do Brasil promete gastar R$ 86 milhões na construção de um novo prédio para a Assembléia Legislativa, no terreno anexo ao prédio auxiliar atual, que já funciona como anexo.

O novo prédio terá 10 andares e sairia sob os auspícios da Lei Rouanet, uma vez que o BB pode usar a desculpa de que o prédio oficial da AL, onde fica o plenário, seria transformado em um museu.

Na última campanha eleitoral, o candidato a presidente José Queiroz, do PDT, chegou a defender o novo prédio abertamente.

Hoje, a bola, tecnicamente, está nas mãos do primeiro-secretário, João Fernando Coutinho, do PSB, ou mesmo o presidente da AL, Guilherme Uchoa, do PDT.

Se eu fosse a turma do Banco Real, colocava as barbas de molho.

Sem entrar no mérito dos gastos nem da forma que o BB sugere, o espaço que os deputados dispõem hoje para trabalhar, realmente, é ridículo.

Mais parece um poleiro.