O repórter Sílvio Burle acaba de detalhar, direto do Palácio do Governo, como vai funcionar a tal isenção anunciada pelo governador Eduardo Campos, mais cedo.
Como já dissemos aqui, a isenção fica restrita aos consumidores de baixa renda.
A classe média, tão espoliada, não teve nenhum benefício.
Na prática, a isenção vai até 220 quilowatts-hora.A medida vai beneficiar mais 677 mil famílias, além das 613 mil que já eram isentas e consumiam até 50 quilowatts.
A economia de cada família vai variar de 21 a 26%, de acordo com o ICMS que incide sobre a conta de energia.
No entanto, há a exigência de que o consumidor seja considerado de baixa renda, obedecendo-se a uma série de critérios já observados pela Celpe, como estar cadastrado em algum programa social do governo federal.
O bolsa família, por exemplo.
Assim, a medida pode beneficiar bem menos pessoas.
Se o morador estiver na faixa de isenção, mas não atender aos critérios que determinam o que é baixa renda, não terá o benefício.
O secretário João Bosco exemplificou com o caso de uma pessoa que mora só, tem baixo consumo, mas renda alta.