Como era de se esperar, o governo aproveitou o anúncio da redução da conta de luz para fazer política, com uma série de críticas ao governo passado.

Neste momento, o secretário de Recursos Hídricos, João Bosco, criticou o que seria uma série de oportunidades para interferir na tarifa de energia, citando o caso da Termopernambuco. “O governo (Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho) foi conduzido pelos investidores a aceitar um contrato de 350 megawatts, quando a previsão inicial era de compra de 200 megawatts.

Também o preço da energia vendida era de R$ 60,00 o preço do megawatt/hora e passou para três vezes mais, na faixa dos R$ 136,00 o megawatt/hora”, criticou.

Sem entrar no mérito da luta política, é preciso ser dito que, a rigor, o contrato foi assinado em 2001, em meio ao apagão.

Todos as usinas térmicas cujos contratos foram assinado naquela época refletem esses custos maiores. É a lei da oferta e da procura.

Não havia energia disponível, daí o preço ter subido.

A própria Agência Nacional de Energia Elétricas fez essas ressalvas, na audiência em que aprovou o reajuste da empresa para 2007.