O Governo do Estado lança nesta terça (8) o Plano Estadual de Segurança Pública, empunhando números que indicariam uma tendência de queda nos índice de violência.

De acordo com a Secretaria de Defesa Social, o número de homicídios no Estado em abril foi de 386, 16 a menos que em igual período do ano passado.

Na média, registraram-se 12,87 assassinatos por dia em abril de 2007 contra 13,40 em abril de 2006.

Em contrapartida, os números do primeiro trimestre do ano, mostram uma realidade diferente.

Entre 1 de janeiro e 31 de março, houve um aumento de 11,5% no número de homicíodios em relação ao mesmo período do ano passado: 1.315 em 2007 contra 1.179 em 2006.

E o primerio final de semana de maio, na Região Metropolitana do Recife não foi nada animador.

Na madrugada deste domingo, o administrador Anderson Marcos Miranda Souto, 26 anos, levou um tiro na cabeça em assalto em um sinal da Avenida Recife, no bairro de Jardim São Paulo, depois de ter deixado a namorada em casa.

Pela manhã, foi constatada sua morte cerebral.

Há menos de um mês, na mesma região, a pedagoga Lina Alves de Marins, 72 anos, morreu com um tiro no peito, também durante assalto no trânsito.

Na noite do sábado (5), o sargento PM Flávio José de Santana, 48 anos, levou um tiro nas costas quando chegava em casa, no Jardim Monteverde, Jaboatão.

Internado no Hospital da Restauração, ele não corre risco de morrer.

Também no sábado, o dono de um bar no Ibura, o servente aposentado Manoel Severino dos Santos, 53, levou cinco tiros e morreu no local.

Seu filho, Janze Severino dos santos, 26, levou um tiro na cabeça e está no HR.

PLANO O Plano Estadual de Segurança Pública que será lançado pelo governo do Estado prevê ações em 6 frentes: repressão qualificada, aperfeiçoamento institucional, informação e gestão do conhcimento, formação e capacitação, prevenção social do crime e da violência e gestão democrática.

Foi elaborado com a participação de setores da sociedade civil sob coordenação do pesquisador e professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco, José Luiz Ratton. "Acredito que o principal ganho que esse projeto tem é o estabelecimento de metas, prazos e condições para que o que está definido no plano saia do papel", disse Ratton ao repórter Eduardo Machado, do Jornal do Commercio. "O governador vai nomear uma comissão de monitoramento, com a atribuição de checar o andamento de cada proposta".

Vamos acompanhar também.

E torcer para que funcione.