O ambientalista Adriano Artoni, que dedica os finais de semana a catar lixo nas praias e a catalogar o tipo de material que encontra, em pleno Dia do Trabalhador não descansou, mesmo com chuva.
Ele resolveu fazer esse trabalho na Praia de Olinda, nas imediações do Luar de Prata.
As fotos comprovam: Olinda é um verdadeiro mar de lixo.
Falta de manutenção da prefeitura, juntamente com a má educação do povo, resulta nessa nojeira toda.
Copos descartáveis, latas de cerveja e refrigerantes, garrafas pet, preservativos, dentaduras, moedas, fraldas descartáveis e até privada flutuam na superfície da água do mar.
O cenário, além de desagradável para quem freqüenta a praia, também contribui para a morte de peixes, crustáceos, outros animais marinhos e é uma realidade em diversos Estados brasileiros.
Há cinco anos, ele dedica os seus finais de semana a coleta de lixo não-orgânico dos mares e das areias da praia.
Para facilitar o trabalho, adaptou um cesto de palha, no qual pendura um gancho que o ajuda a pegar lixo sem curvar as costas; pés de pato, um pulsar, garrafa d’água e uma infinidade de outros apetrechos.
Vazio, o “equipamento” todo ultrapassa os 7kg.
Com o lixo, chega a 50Kg.
O Sonho Ter um barco para fazer coleta em alto-mar.
Esse é o sonho de Adriano. “Adoro o mar e comecei a fazer o trabalho de coleta de lixo, nas águas, com o auxílio do meu barco.
Infelizmente, tive que vendê-lo.
Enquanto não consigo dinheiro ou o apoio de alguém para adquirir outro, continuo com o meu cesto nas costas.
Faça chuva ou faça sol”, conclui.
Adriano recolhe aproximadamente 30 sacos de lixo de 50kg cada.
Motivo de tamanha dedicação: Adriano acredita que se cada um fizer a sua parte, o mundo certamente será melhor.
Quem estiver interessado em ajudá-lo, pode navergar no www.uniblog.com.br/omareante.