A matéria que o internauta pode reler abaixo foi publicada no caderno de Cidades do JC no dia seis de maio de 2003, há quatro anos portanto.
Era o começo do governo Lula.
Jarbas já estava no seu segundo mandato.
Pela promessa feita, o Banco do Brasil deveria concluir o centro cultural que anuncia como novidade hoje há pelo menos dois anos, com investimentos de R$ 8 milhões na recuperação da antiga sede da Estação Ferroviária e compra de equipamentos.
Foi apenas imcompetência para tirar do papel ou os recifenses foram punidos por conta da coloração partidária dos governantes de plantão?
BB lança centro cultural no Recife Com uma performance do músico Antônio Carlos Nóbrega, a antiga sede da Estação Ferroviária Central de Pernambuco, no Recife, foi apresentada ao público, na manhã de ontem, como o primeiro Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) na região nordestina.
A obra de restauração e adequação do prédio ao novo uso está prevista para começar em junho.
A inauguração será em setembro ou outubro do próximo ano.
Serão investidos cerca de R$ 8 milhões na recuperação do imóvel e compra de equipamentos.
Localizada numa Zona de Preservação Rigorosa, a edificação será ocupada com museu, teatro, jardim de esculturas, salas para exposições, loja, restaurante, cafeteria e área administrativa.
O projeto de restauração prevê a manutenção da estrutura original do prédio, inaugurado em 1888.
O imóvel, em estilo arquitetônico neoclássico, é tombado pelo Governo de Pernambuco.
Fica no centro do Recife, no bairro de São José.
O prédio foi repassado à instituição financeira pelo Governo do Estado, em regime de comodato por 25 anos, podendo ser renovado por mais 25. “A inauguração deverá coincidir com o aniversário do banco”, afirma o diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.
Segundo ele, a localização do CCBB do Recife vai facilitar o acesso de pessoas de vários níveis sociais a eventos de boa qualidade. “Muita gente utiliza a estação, porque ela é um dos acessos ao metrô de superfície”, destaca Henrique Pizzolato.
Esse é o quarto CCBB – os outros estão no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília – e o primeiro em parceria com empresas privadas e órgãos públicos.
A iniciativa tem apoio da Telemar, Brasilveículos, Governo de Pernambuco e Rede Ferroviária Federal.
Excetuando o teatro, que terá bilheteria com preço popular, as demais atrações são gratuitas.
Kleuber Pereira, gerente de implementação do CCBB do Recife, informa que numa segunda etapa, prevista para ser concluída em 2005, será inaugurada uma sala de cinema para 80 lugares, no prédio da procuradoria ao lado da estação.
Ele disse que o projeto de restauração da casa é de autoria do Departamento de Engenharia e Arquitetura do Banco do Brasil.
O metrô e o Museu do Trem continuarão funcionando no prédio.
Para o secretário-executivo de Turismo de Pernambuco, Fernando Jordão, o CCBB vai contribuir com a requalificação do bairro de São José. “O centro ficará junto da Casa da Cultura, recém-restaurada, e do prédio que será revitalizado para abrigar o Palácio dos Despachos”, declara.
O imóvel em questão serviu como sede da RFFSA. “A história do Brasil não pode ser contada sem se falar em Pernambuco e no Recife.
E os valores culturais fazem parte dos ativos imateriais do banco”, completa Henrique Pizzolato.
A solenidade de assinatura do convênio, na estação, contou com a presença do senador e articulador da vinda do CCBB para o Recife Marco Maciel, do governador do Estado, Jarbas Vasconcelos, e do prefeito do Recife, João Paulo Lima e Silva, além de secretários estaduais e municipais e técnicos ligados à área.
PS: Esse Pizzolato que falava ai pelo BB é aquele pilhado no esquema do Mensalão, de Marcos Valério e companhia.