Em seu site pessoal, o deputado Augusto Coutinho, ex-PFL, hoje DEM, acusa o novo governo de agir com arbitrariedade com a interdição de 72 escolas da rede estadual de ensino.

Coutinho também acusa Danilo Cabral de ter sido omisso no processo de transição, quando o ex-secretário de Educação, Mozart Neves, esteve à disposição da equipe do atual governo. “O que aconteceu foi que o secretário Danilo esteve ausente neste processo, uma vez que estava em viagem no exterior e, agora, seguindo orientação do governador Eduardo Campos, toma uma decisão arbitrária como essa”, frisa o deputado. “Essa é uma ação para tentar desqualificar a gestão anterior.

Ele deveria deixar de politizar e começar a trabalhar”, argumentou o deputado Augusto Coutinho, do Democratas.

De acordo com ele, a maioria das 72 escolas apresentadas pelo secretário estadual de Educação, Danilo Cabral, não precisariam ser interditadas. “As escolas Luiz Gonzaga, em Araripina, premiada nacionalmente pela Fundação Roberto Marinho e a Unesco, e a Bento Américo, em Belo Jardim, por exemplo, estão com problemas no telhado de seus anexos, o que não justifica suas interdições”, coloca o parlamentar, alegando que nessas e em muitas outras unidades de ensino as questões poderiam ser resolvidas com um simples remanejamento de turmas.

Ao apresentar um diagnóstico das unidades de ensino, o secretário Danilo Cabral afirmou não ter recebido as informações necessárias sobre o setor, durante o período de transição de Governo. “Por isso não sabia o real estado das escolas”, alegou ao explicar os motivos das interdições.