Depois de muitos boatos de seu desligamento, agora é para valer.

A superintendente do Incra, Maria de Oliveira, está deixando a instituição.

Segundo fontes da estatal, ela já limpou as gavetas e confessou aos funcionários da autarquia no Estado que está indo embora.

A portaria com seu desligamento ainda não saiu, mas é esperada para a quarta-feira ou quinta.

Na tarde de hoje, ela deve viajar para Brasília, para conversar com o ministro do Desenvolvimento Agrário.

A sua cabeça foi pedida por uma facção política, mas não tenho como confirmar até agora.

O novo nome do órgão já está denifido e seria uma indicação de Waldemar Borges, secretário de Articulação Social do governo Eduardo Campos.

Recentemente, a sua relação com os movimentos sociais agravou-se, ao ponto da gestora acusar partidos políticos estarem interessados na sua cadeira.

No começo do mês passado, cerca de 150 famílias ligadas ao Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL) invadiram a sede do Incra, no Recife, e chegaram a impedir a entrada da superintendente do órgão, Maria Oliveira.

A principal reivindicação do grupo era justamente a saída da superitendente do cargo.

A superintendente discutiu com os líderes do movimento e a procuradoria do órgão chegou a entrar na Justiça com um pedido de reintegração de posse.

A maior parte dos manifestantes deixou a sede do Incra à tarde.

Durante a invasão, a superintendente disse que o movimento tinha fins políticos.

Para Oliveira, tudo se resumiria ao fato de que ela é a única ocupante de cargo no órgão que não é ligada ao PT.

Maria de Oliveira é filiada ao PSB, partido do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

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