De acordo com o primeiro caso citado no relatório da CGU, que trata da compra e instalação de sistemas para a Colônia Penal Bom Pastor, no valor de R$ 68,3 mil, não havia nem projeto justificando a compra de câmaras preto e branco, danificadas por vandalismo. “Quando solicitado o projeto que embasou a planilha orçamentária, foi disponibilizado apenas um desenho da planta baixa do presídio”, reclama a CGU.

Segundo o texto, o secretário de Defesa Social, Rodney Miranda, determinou que o ordenador de despesas desse explicações.

O ordenador de Despesas do Fundo Penitenciário, Ney George de Carvalho, informou que não havia como atender solicitações, em tempo tão curto.

No caso das empresas que forneceram os equipamentos, segundo o relatório, empresas concorrentes tinham sócios em comum e os itens orçados eram iguais aos da empresa contratada, a VS Comércio e Serviços.

Segundo a CGU, a VS e a Consuma Comercial tinham um mesmo sócio, cujo nome não é revelado.