O implante coclear é, atualmente, o único equipamento ligado ao sistema nervoso central com uso clínico bem-sucedido e regular.

Têm o mérito de dar solução a uma das mais importantes incapacitações do ser humano, que é a surdez profunda bilateral.

O equipamento possui dois componentes: um interno, composto por um grupo de eletrodos e mais um aparelho receptor e um externo, composto de um microfone, processador de fala, um codificador e um transmissor.

O dispositivo converte som em sinais elétricos que são processados para produzir as melhores sensações auditivas possíveis.

Esses sinais são enviados pelo transmissor externo, através da pele, até o receptor implantado.

O eletrodo vai desde o receptor para dentro da cóclea, onde estimula diretamente o nervo auditivo com pulsos de corrente muito pequenos.

Esses pulsos de corrente fazem com que o nervo auditivo produza impulsos elétricos próprios, que são transmitidos ao cérebro e, lá, interpretados como sensação de ouvir.

A comunicação entre os componentes externo e interno é realizada através de ondas de rádio FM transmitidas pela pele.

PS: Por alguma razão desconhecida, o equipamento não pode ser implantado em políticos com mandato.

Dá rejeição na certa, especialmente nos conhecidos ouvidos de mercador.

Já em políticos na planície adapta-se perfeitamente.

Por outra razão desconhecida, eles mostram interesse em ouvir a todos.

Mas só enquanto não voltam ao poder, quando falhas na recepção começam a ser notadas.