Por Terezinha Nunes O presidente Lula vai lançar mais um PAC, o da Segurança, É o que informa hoje a imprensa.

Enquanto tempo houver, o presidente vai agir como se tivesse iniciando seu governo, quando já está no quinto ano de mandato.

Há que se elogiar a capacidade do presidente de "não estar nem aí".

O mundo se acaba e ele continua vivo.

O seu mandato vai acabar e ele vai cointinuar agindo como se presidente fosse.

O melhor, para evitar problemas futuros, é que alguém cuide de garantir uma ocupação para o presidente quando ele deixar o cargo.

Quem sabe o de senador vitalício, projeto que já andou pelo Congresso mas não prosperou.

Se algo não for feito, Lula, no dia seguinte, vai ficar dando declarações e agindo como se ainda tivesse o bastão da República.

Como não terá o que fazer e nem deve ir a Havard, como fazem ex-presidentes, Lula vai ficar como alma penada, assombrando todo mundo.

Mas vamos aos PACs.

Há tempo se sabe que a educação no Brasil está cada dia pior.

Estudos recentes mostram que nos últimos 10 anos os alunos das nossas escolas aprenderam bem menos e tiram notas piores do que seus antecessores.

Há muito tempo também se sabe que a segurança pública no Brasil está um caos.

E o presidente ficou até hoje agindo como se não tivesse nada com isso.

Este ano, depois de perder mais de três meses discutindo a formação da equipe do segundo mandato, o presidente anuncia, com a maior desfaçatez, o PAC da educação e avisa " vou fazer uma revolução na educação".

Nos próximos dias vem o PAC da segurança e ele também vai repetir o lenga-lenga da revolução.

Já se sabe que virá o PAC da saúde.

Com a mesma verborragia de sempre.

Enquanto isso, o PAC do crescimento - o verdadeiro - não sai do papel.

Mas ele não foi feito para isso, como também não está acontecendo com os demais PACs. É tudo para enganar a classe média e a classe alta porque a baixa há muito se contenta com o PAC do bolsa-família - o primeiro.

E como Lula está sempre começando nunca chega o tempo da cobrança.

Se não abrirmos o olho vamos enfrentar o PAC do terceiro mandato.

E aí tudo pode acontecer inclusive algum resultado concreto do que afinal o presidente fez pelo país.