Do site Ecodebate "Sou um homem do Parlamento, que acredita na busca de entendimento, mas é bom deixar claro que isso não me fará abrir mão daquilo que é indelegável: governar obedecendo às orientações do presidente da República" "Vamos fazer uma varredura em toda a margem do São Francisco, para garantir o abastecimento aos aglomerados ribeirinhos" O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do PMDB da Bahia - um dos estados contrários ao projeto de transposição do Rio São Francisco - está em peregrinação pelo Brasil, na tentativa de diminuir as resistências à obra, orçada em R$ 5,8 bilhões.
Segundo ele, na maioria das vezes, as pessoas que se manifestam contra a transposição desconhecem o projeto ou são agentes políticos que querem compensação.
A obra no Velho Chico - que nasce em Minas Gerais, na Serra da Canastra - prevê a construção de dois canais: um a Leste, que levará água a Pernambuco e Paraíba, a partir da captação no lago da barragem de Itaparica, na Bahia, e outro na direção Norte, abastecendo o Ceará e o Rio Grande do Norte, com a captação nas imediações de Cabrobó (PE).
Apesar da polêmica sobre o projeto, autorizado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e criticado publicamente pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o ministro garante que a transposição sairá do papel.
A previsão é de que as obras comecem até o fim do ano.
As licitações, lembra Geddel, "já estão na rua".
O projeto de transposição do Rio São Francisco está longe de ser uma unanimidade.
Apesar da polêmica e dos posicionamentos contrários, o senhor acredita que a obra será feita?
O que o governo fará para diminuir as resistências?