A deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) respondeu às críticas feitas pelo secretário de Recursos Hídricos do Estado, João Bosco, à gestão de Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho, acusada de ser omissa com relação à concessão de reajustes na conta da Celpe.
Eis a resposta de Terezinha: "Leio no seu blog críticas do secretário João Bosco à gestão anterior e a sua comemoração dizendon que a Aneel atendeu à mobilização do governo do Estado para dar um aumento mais reduzido na conta de luz.
Não é verdade que o aumento tenha sido reduzido.
Foi maior do que o concedido ao Ceará, por exemplo.
O secretário, como todos nós presentes, solicitamos à Aneel que ele acompanhasse a decisão sobre o Ceará e que a conta de luz fosse reduzida e não aumentada.
Então, qual o motivo da comemoração?
Outra coisa: a Aneel em nenhum momento ouviu o governo de Pernambuco, tanto que o presidente Jerson Kelman sequer pôs em discussão a proposta do secretário, feita em nome do governador, de adiar por 30 dias a decisão e de pôr à disposição do governo estadual nesse período todos os documentos analisados para conceder o reajuste.
O presidente da Aneel não só fez ouvidos de mercador para essas duas propostas como disse, com desdém, que as informações estavam na internet.
E mais, denunciou que o ICMS é hoje o que mais onera a conta de luz, devolvendo a bola para o governo.
Não se contentou também quando ouviu a deputada Ana Arraes dizer que a conta de luz de Pernambuco era a terceira mais alta do País.
Desmentiu de pronto, afirmando que era a 27ª entre as 64 concessionárias em operação no Brasil.
Acho que só podem ter sido todos esses "pitis" do presidente da Aneel que levaram o até hoje comedido secretário a querer atirar pedras no governo anterior.
A Aneel, pelo que vimos em Brasília, não deu a menor bola para o atual governador pernambucano.
Chegou com a decisão tomada e ela diferiu muito pouco do que acontecera antes com os Estados do Ceará - com reajuste negativo - e Bahia e Rio Grande do Norte, que tiveram reajustes de menos de 6% e nos anos anteriores conseguiram índices bem inferiores aos nossos."