Não foi só o povo que dançou no show de Chico neste final de semana.
Vale a pena registrar os improvisos no Mágico de Oz.
Uma leitora atenta deste Blog atenta que no domingo ao espetáculo voltou irritada com a falta de estrutura no Chevrolet Hall, embora a montagem tenha sido realmente maravilhosa e digna de ser vista.
O palco estava apertado, não havia lugar marcado, pois as cadeiras eram improvisadas.
Os que chegaram mais tarde (e que pagaram o mesmo preço de quem chegou cedo) ficaram sentados em assentos de plástico amarrados por uma cordinha nas últimas filas…
Quem chegou cedo com criança pequena, sofreu para segurar os baixinhos na espera.
Quem levou crianças com dois, três anos de idade, sofreu do começo ao fim. É que o local não tem a inclinação como em um teatro e, assim, as coitadas das criancinhas (cujos pais pagaram 30 reais por ingresso) não conseguiam ver nada, senão do colo dos pais ou em pé na cadeira. "Aí, injustiça com quem estava atrás…
Começavam os "senta aí", "tá na minha frente".
Sentávamos a criança de novo, e começava o "mamãe, não consigo ver nada".
Foi uma hora e meia alternando: filha no colo, filha de pé, filha ajoelhada, em pé na cadeira…
Haja braço e fôlego (e paciência) de mãe.
Sem falar no calor", relata a internauta. "Sinceramente, um espetáculo assim só seria possível no Guararapes ou no Teatro da UFPE, o resto é improviso.
Com tanta falta de conforto, senti-me debaixo de uma lona de circo".