Na manhã de hoje, o governador Eduardo Campos (PSB) voltou a afirmar que está estudando a concessão de passes ou cartões magnéticos para os PM andarem sem pagar nos coletivos sem pagarem passagem.

Ele contou que não bateu o martelo ainda porque estão sendo avaliados os custos da iniciativa e a melhor forma de implantá-la.

Na oposição, a medida ainda gera polêmica.

No site da deputada Terezinha Nunes, por exemplo, o tema ganhou destaque hoje, com críticas ao governo.

Veja o texto: “Os jornais anunciam que o governador Eduardo Campos, atendendo a pedido do soldado Moisés (deputado estadual), estuda a possibilidade de acabar com a gratuidade para militares fardados em ônibus da Região Metropolitana, substituindo-a pelo vale-transporte eletrônico.

Poucos sabem, mas a gratuidade dos militares nos ônibus é uma questão de segurança.

Criada há anos ela ganhou ainda mais importância com o crescente número de assaltos aos coletivos que circulam todos os dias no Grande Recife, transportando mais de um milhão e meio de pessoas.

Como para terem direito à gratuidade, os militares precisam estar fardados, a simples presença deles nos ônibus é bem vista pela população que se sente mais segura quando os coletivos trafegam – sobretudo no início e no final do dia – com dois e até quatro policiais entre os passageiros. É raro um assalto a um ônibus onde esteja um policial fardado.

Já não acontece o mesmo quando o policial está vestido como civil.

Pelo contrário, policiais em trajes civis já foram surpreendidos com assaltos em ônibus onde estavam e acabaram atirando nos bandidos e expondo a vida dos demais passageiros.

Por tudo isso, nunca prosperaram as tentativas de acabar com a gratuidade dos policiais.

Esperamos que esta seja mais uma a entrar no esquecimento.

Do contrário, a violência nos ônibus tende a aumentar e depois vai ser muito difícil voltar atrás.

Passa a ser direito adquirido”.