O governador Eduardo Campos assinou, na tarde deste domingo (22), decreto que coloca em "situação de emergência" 72 escolas da rede estual de ensino cujos telhados apresentam risco iminente de desabamento.
Só este ano, cinco escolas registraram a queda das cobertas.
Três na Região Metropolitana do Recife.
A mais recente, na última sexta-feira, foi a Eleonor Roosevelt, no Ipsep.
As obras de recuperação estão estimadas em cerca de R$ 7,5 milhões.
E como serão executadas em regime de urgência, não haverá licitação para contratar os trabalhos.
Por isso, o governo vai buscar o apoio de entidades sociais para dividir responsabilidades. “A idéia é reunir representantes do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) e Fiepe (Federação das Indústrias do Estado) para ver o mecanismo mais transparente na contratação das empresas que irão efetuar os serviços", disse Eduardo.
Já nesta segunda (23), o vice-governador João Lyra Neto tem reunião marcada para o meio dia com representantes das três instituições, além de Codecipe, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Educação.
AULAS As aulas nas 72 escolas em situação de emergência serão suspensas por um período que vai variar, a princípio, entre 30 e 90 dias, atingindo cerca de 68 mil alunos.
Durante esta semana, a Secretaria de Educação do Estado vai estudar, caso a caso, a melhor maneira de repor o conteúdo para os estudantes. “Cada situação vai ser tratada particularmente.
Vamos repor o calendário escolar em alguns casos e em outros haverá a necessidade de locação de prédios para remanejamento dos alunos, enquanto a unidade estiver em obra”, disse o secretário Danilo Cabral.
A definição das escolas em situação de emergência foi feita a partir de um estudo realizado pela Gerência Geral de Engenharia da Secretaria de Educação e pela Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) .
Além das 72 unidades com risco iminente de desabamento do telhado, existem ainda outras 278 que representam risco potencial e podem ser incluídas no programa.
Isso depende de uma reavaliação que será feita num prazo de oito dias.
A recuperação das outras 278 unidades exige recursos da ordem de R$ 21 milhões.
A rede estdual de ensino tem, ao todo, 1.105 unidades escolares.
Para ler a lista completa das 72 escolas em situação de emergência, clique aqui.