Da Coluna Painel Enquanto o PMDB espera por seus cargos, pelo menos uma reforma de segundo escalão já começou: a do Meio Ambiente.
Ela é fruto de conversa em que Lula foi taxativo com Marina Silva.
O ministério e o Ibama, disse o presidente, não podem continuar a ser obstáculos ao PAC.
A ministra cedeu e iniciou a faxina.
Uma das substituições ilustrativas da nova orientação da pasta é a do secretário de Desenvolvimento Sustentável, Gilney Viana.
Marina já o avisou de que precisará do posto.
Para o lugar de Viana deverá ser escalado o engenheiro agrônomo Egon Krakhecke, que foi secretário de Meio Ambiente de Zeca do PT no governo de Mato Grosso do Sul.
Na reunião do Conselho Político, Lula desceu a lenha nas dificuldades impostas pelo Ministério do Meio Ambiente às obras das hidrelétricas do Madeira, estratégicas para o Plano de Aceleração do Crescimento.
Sobre as arestas com Evo Morales, disse que o governo vai se empenhar para fechar acordos com a Argélia para a importação de gás.