O advogado de Odete, Marconi Dias, ironizou hoje a polícia civil do Estado, sem citar o nome da delegada Inalva Regina, da GPCA.

No ar, o advogado revelou que a polícia civil do Rio Grande do Sul recebeu informes da polícia local.

Segundo ele, se fosse o caso, seria crime de prevaricação.

Segundo o advogado, a delegacia teria passado algumas informações no mínimo surpreendentes da população e de Odete, tendo como base um relatório assinado pelo inspetor de polícia, Adilson Silva.

Ele leu no ar: “Conforme a delegada Inalva Regina, a suspeita já é investigada há bastante tempo, inclusive sendo do conhecimento da Policia de Pernambuco que Odete é uma das chefes da quadrilha que compra crianças pelo Brasil afora, inclusive meninas e meninos gaúchos. É o que escrito e assinado pelo inspetor de polícia Adilson.

Está nos autos”, disse. “Se verdadeira esta informação, se a polícia local tinha ciência de que Odete era responsável pela compra de meninas e meninos gaúchos, então porque a polícia pernambucana silenciou e não tomou providência.

Se havia ciência destes fatos, estamos diante de um crime de prevaricação”.

Entrevistada no ar, a delegada Inalva Regina não confirmou nem desmentiu a informação, alegando que tratava com o delegado do caso e não com um inspetor. “O trato é de delegado para delegado”, disse.

Também explicou que repassou informações do prontuário, pois tinha a obrigação de colaborar com a policia gaúcha. “Odete é bastante conhecida no Estado de Pernambuco.

Não é do desconhecimento da sociedade que esta senhora já foi presa em 2003”, comentou, negando depois que tenha imputado o crime de tráfico de crianças.

Ela também prometeu continuar fiscalizando a casa de shows de Odete, enquanto estiver aberta.