Na semana passada, informei que o aumento absurdo da Petrobras para o gás natural em Pernambuco só tinha uma explicação: o objetivo era refrear a demanda, pois a estatal não tem gás de sobra para atender ao crescimento do mercado.

Além das indústrias, o gás é distribuído ainda para postos e estava-se trabalhando para chegar aos condomínios.

No dia 10 de abril passado, o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, informou, em audiência pública promovida pela Comissão Especial da Lei do Gás, a mesma coisa, só que de forma mais explicita ainda: "O certo é que não adianta nós termos agora táxis mais baratos para depois nos defrontarmos com algum apagão, ou seja, com uma oferta de gás estrangulada em setores vitais para a economia", disse.

Quem estava presente na audiência foi o deputado federal Fernando Ferro, do PT, que aliás não deu um pio ainda sobre esse aumento de custos inadimissível para as empresas pernambucanas e os pobres infelizes que caíram na arapuca de investir na conversão de seus motores.

Hoje, a Câmara dos Deputados volta a debater a questão do gás, discutindo a nova lei do setor.