Um adolescente de 17 anos que fugiu sábado à tarde da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, foi reconhecido pelo policial militar Luiz Carlos da Silva, 36 anos, como um dos integrantes do grupo que o baleou durante assalto no domingo.
Policiais militares apreenderam o menor minutos depois do crime, na Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, Zona Sul da capital, e levaram-no para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central da cidade, onde a vítima está internada.
O jovem fugiu da Fundac com outros dois adolescentes, entre eles o que matou o psicanalista Antônio Carlos Escobar, em dezembro de 2005, em Boa Viagem, na Zona Sul.
O delegado Jandir Carneiro Leão, da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), informou que os policiais militares que apreenderam o rapaz disseram que ele estava pedalando uma bicicleta próximo ao local do assalto e tentou se desfazer de um revólver, ao ser abordado. "Os PMs garantiram que, mesmo em estado grave, a vítima reconheceu o adolescente", explicou.
Após prestar depoimento, o menor voltou para a Fundac.
Na manhã de ontem, dois homens foram presos sob acusação de também participar do crime.
Os ex-presidiários Taciano Flávio Alves de Lima, 19, e Flaviano da Silva, 20, estavam em uma casa no Ibura, na Zona Sul.
A dupla também esteve no HR, mas segundo a polícia, o PM baleado reconheceu apenas Flaviano.
O policial militar Luiz Carlos da Silva estava fardado, em uma parada de ônibus, quando foi abordado pelos bandidos.
Os ladrões deram dois tiros na cabeça dele e roubaram a pistola 380 milímetros e o telefone celular. Às 19h de ontem, foi transferido para o Hospital da Polícia Militar, no Derby, e seu estado ainda era grave.
Em menos de duas semanas, quatro PMs foram vítimas de assaltos no Grande Recife.
PS: Publico essas informações com o devido pedido de licença de um ou dois internautas que reclamaram da divulgação de ataques a policiais, informando tratar-de algo nornal entre nós.
Não o é, defitivamente.
Temos que denunciar, com a esperança de que a PM se recomponha como força e, aí sim, a situação volte ao normal.