Os servidores públicos federais realizam nesta terça (17) paralisação de 24 horas.
Os trabalhadores reivindicam reposição de perdas, correção das distorções salariais, paridade entre ativos e inativos, fim das terceirizações e fim do teto de aumento do valor da folha de pessoal – previsto pelo Programa de Aceleração do Crescimento.
Há um dispositivo no PAC que limita o crescimento anual da folha de pessoal em 1,5% mais o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Entre os órgãos que deverão parar as atividades estão Delegacia Regional do Trabalho (DRT), Ibama, Iphan, Incra, Funai, Ministério da Agricultura e administrativos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Nos locais, haverá piquetes.
José Carlos Oliveira, coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Pernambuco (Sindsep), acusa o governo de descaso com os servidores públicos. “A nossa pauta de reivindicação foi protocolada no dia 15 de março e até agora o governo não chamou para negociar.
Queremos a valorização do Estado brasileiro, a recuperação de perdas históricas e somos contra o PAC”, criticou.
O sindicalista adianta que haverá uma plenária em Brasília na próxima semana para avaliar o movimento.
E já existe um indicativo de greve por tempo indeterminado com o início para o final deste mês.
INSS Os funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não devem participar da paralisação de hoje, mas a categoria realiza assembléia na próxima sexta-feira, no Recife, e uma plenária nacional no próximo domingo, em Brasília, para votar uma greve por tempo indeterminado.
Luiz Eustáquio, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais de Saúde e Previdência Social (Sindsprev), explica que os funcionários podem parar por causa do PAC, porque os pais dos servidores não vão ter cobertura no plano de saúde contratado pelo INSS e por causa de redução no valor de gratificação paga aos inativos.