Do site Congresso em Foco Lobistas querem dissociar a imagem de seu trabalho da idéia de corrupção.
Para isso, querem criar uma associação e um código de ética.
No próximo dia 10, será lançada Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).
Como a profissão oficialmente não existe, a associação será também informal.
Tramita no Congresso um projeto de lei que regulamenta o lóbi mas enquanto ele não é aprovado, um dos líderes da nova entidade, Antônio Marcos Umbelino Lôbo, da consultoria Umbelino Lôbo, afirma vai estipular uma data para a Abrig ser oficializada. “Queremos deixar claro que o lóbi é uma atividade legítima e democrática, porque a imagem que fica é a de que lobista é quem carrega a mala preta”, disse ao jornal O Estado de S.Paulo. “Acho que a iniciativa de regulamentar a profissão tem de partir da gente mesmo”, defende Guilherme Costa, relações institucionais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Já para Eduardo Ricardo, diretor de relações governamentais da empresa de consultoria Patri, “não existe lóbi do bem ou lóbi do mal”. “Não acredito em auto-regulação.
Defendo a tese de que tem de haver uma lei regulamentando a profissão”, disse.