Dois dedos de comentários sobre as gravações da PF disponibilizadas ontem à noite.
Estão cobertos de razão as pessoas que reclamaram do assassinato da gramática.
No entanto, não fui eu que os perpetrei.
Joguei no ar, in natura, como produzidos pelos agentes da PF.
Quem duvidar, posso remeter os originais.
Meu erro teria sido de não revisá-los?
Não acho que seja o caso.
A intenção do Blog foi preservar exatamente a \emoção do policial\ que havia nos textos.
Meu erro foi não informar que as transcrições eram de originais da PF.
Podem olhar que estão quase todos com caixa alta.
Aqui, usualmente, não se escreve assim.
Já cometo muitos erros aqui (todos contra a minha própria vontade, juro) e não posso assumir de outros, para desespero dos puristas da língua que perseguem pequenas falhas deste escriba.
Confesso que também fui assaltado pela dúvida sobre a propriedade de esperar um homem ou vários serem mortos para a obtenção de provas.
No entanto, não me cabe um juízo.
Não tenho opinião formada.
Não falei com advogados - aliás, este Blog não tem advogados, como disse um internauta.
Ocorre que muitas vezes colocamos coisas no ar, com as quais nem concordamos, justamente para que a sociedade discuta. É isto, salvo melhor juízo.
As pessoas que já leram os jornais do dia vão ver que a PF não está muito preocupada com \quem já viajou, como diz um bandidonas fitas.
Ela prefere comemorar a prisão que evitou, segundo sua versão, mais de cem mortes. É um ponto de vista.
Outros podem aparecer. É bom que apareçam.
Nunca tive a pretensão de ser dono da verdade!
Meu agradecimento aos leitores que destacaram a iniciativa de disponibilizar as conversas, que foram parar até no Jornal da Globo de ontem à noite.
Modestia à parte, são por iniciativas como estas que estamos batendo recorde atrás de recorde, nos aproximando dos 3 milhões de acessos por mês.