A Associação dos Oficiais, Subtenentes e Sargentos acaba de divulgar uma nota de repúdio lamentando a decisão de afastamento do coronel Alexandre Britto, reclamando que a decisão foi tomada antes mesmo que os fatos fossem devidamente apurados. “É com muita tristeza e vergonha que expomos nossa indignação pela forma antidemocrática, covarde e fora das normas constitucionais, do Estado de Direito, da Ampla Defesa e Contraditório, quando tomamos conhecimento da exoneração do Coronel Alexandre Britto da Diretoria de Pessoal da PMPE, oficial integro, preparado”, diz.

Segundo a AOSS, ele é Bacharel em Direito, ingressou na PMPE em 04/03/1976, dedicando 31 anos de sua vida à defesa da sociedade, tendo sido instrutor da Academia de Polícia Militar do Paudalho (APMP), tendo passado por unidades do sertão como o 8º Batalhão em Salgueiro, Comando de Policiamento do Sertão, em Serra Talhada, 10º Batalhão em Palmares, comandado o Batalhão de Choque, chefiado a seção de inteligência do Estado Maior Geral, chefiado a Diretoria de Apoio Logístico, servido na Casa Militar do governador, junto à vice-governadoria, quando foi premiado coma Medalha do Mérito Guararapes, grau comendador e a Medalha do Mérito Policial Militar, e uma série de outras comendas por sua destreza e expertise como bom Policial Militar, foi Corregedor Geral da PMPE, e Corregedor Auxiliar da SDS, Diretor Adjunto da Diretoria Geral de Operações da PMPE, finalmente em 1997, ajudou a criar nossa entidade a AOSS, que hoje tem lutado em defesa da sociedade, das corporações e dos nossos associados. “Fica o alerta para todos integrantes da PMPE e CBMPE, mormente os baluartes, os comandantes, as entidades chamadas CORONÉIS, para que não aceitem este tipo de provocação, devemos separar DISCIPLINA de SUBSERVIÊNCIA, as ordens das autoridades devem sempre ser cumpridas, mas humilhações e provocações devem sempre ser repelidas, partam de quem quer que seja.

Pugnamos pela lei e sua observância, então se já existe uma apuração sobre qualquer mal entendido, que deixem a justiça agir, mas sem precipitação e sem o desrespeito ao profissional e às corporações”, escreve o presidente da entidade, Vlademir José de Assis.