O governador Eduardo Campos e o seu secretário de Fazenda, Djalmo Leão, terão manhã uma nova reunião para debater o que fazer para resolver a pendência entre a Compesa e a Caixa Econômica Federal.
Na manhã de hoje, o secretário disse ao Blog que a pendência só será resolvida politicamente. “Quem sabe podemos encaixar a negociação no próximo ajuste fiscal, previsto para julho ou mesmo junho”.
Ele explicou que o Estado não tem capacidade financeira para absorver o impacto de uma renegociação e reclamou também que a operação era o principal problema financeiro do Estado, atualmente.
Com um custo atualizado de R$ 318 milhões, a operação exige um desembolso mensal elevado. “Não temos folga de caixa para resolver, por exemplo, o débito com a Caixa”, afirmou Djalmo Leão, considerando a operação como uma dívida, como quer a Caixa, e não como uma operação de crédito, como queria a gestão passada.
PS: Sem querer ser chato, gostaria de lembrar aqui que, ainda na transição, o vice-governador do Estado, João Lyra, antes de sair de cena, prometeu que ainda em dezembro a questão estaria equacionada.
Depois, o governo eleito prometeu resolver tudo na metade de janeiro.
Quando chegou no prazo, anunciaram que os estudos técnicos precisavam ser ampliados em mais 60 dias.
E nada.