No mesmo dia em que o governo do Estado está reunindo-se com os servidores para discutir salários, na tal mesa permanente de negociações, o secretário da Fazenda, Djalmo Leão, deu uma ducha de água fria nas pretensões salariais, em audiência pública na Assembléia Legislativa. “Não é o fórum.
Nem é o momento”, respondeu, inicialmente, quando questionado pelo deputado Edson Vieira, do PSDC.
A valorização dos servidores foi mais uma das promessas feitas na última campanha eleitoral. “Vamos conversar com os servidores.
Temos limitações que nos impedem de avançar, como a capacidade financeira do Estado.
Vamos ver se dá para atender aos anseios dos servidores”, declarou, sem comprometer-se com cenários mais concretos.
Ao longo da audiência, os assessores da Fazenda e o próprio líder do governo, Isaltino Nascimento, observaram que as contas, apesar de equilibradas do ponto de vista da Lei de Responsabilidade Fiscal, ainda não computam o efeitos dos reajustes do ano passado, além do aumento do Salário Mínimo, agora em abril.
Neste cenário, o mais prudente é adotar cautela, foi a mensagem explícita.