Principal beneficiada pelo acordo trabalhista de quase R$ 1 milhão com a Fundação Yapoatan, Solange, filha do prefeito Newton Carneiro, também não apareceu para depor nesta terça (10) na Promotoria do Patrimônio Público de Jaboatão.
E ao contrário da semana passada, dessa vez ela não deu qualquer explicação aos representantes das duas entidades que investigam o acordo: Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público do Estado (MPPE).
Por isso, de acordo com o procurador do MPT Renato Saraiva, a filha do prefeito tem até as 16 horas desta quarta (11) para apresentar sua justificativa.
Caso contrário, poderá ser conduzida coercitivamente (leia-se: pela PM) para comparecer no dia que ainda será marcado.
Para completar essa etapa inicial das investigações, faltam justamente os depoimentos da família Carneiro: Solange, sua irmã e deputada Elina, seu pai e prefeito Newton.
De qualquer maneira, o procurador do trabalho Renato Saraiva deve entrar no TRT, até o final da semana, com ação rescisória para extinguir o acordo trabalhista definitivamente.
No momento, o acordo está suspenso através de liminar concedida há quase um mês pelo próprio TRT.