O ministro da Fazenda de Lula, Guido Mantega, aquele que era contra os juros altos e na semana passada defendeu os juros na lua, está as voltas com um processo no Supremo Tribunal Federal por suposta prática de calúnia, difamação e injúria, durante a gestão do ministro na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A queixa-crime foi proposto pelo o advogado Antonio Carlos Ferreira, desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), à época advogado concursado do BNDES.

Ele afirma ter sido demitido daquela instituição em 1979 por motivação política.

Após longa demanda jurídica, prossegue o desembargador, em 2002 ele finalmente foi beneficiado com uma sentença definitiva na justiça trabalhista, que determinou a sua reintegração ao trabalho, além do pagamento de verbas indenizatórias.

Desde então, o desembargador afirma estar tentando receber a indenização, oferecendo até mesmo “desconto” no valor total e demonstrando que os advogados do BNDES protelam a demanda há anos, intencionalmente, o que estaria acarretando prejuízos à própria União.

Mas foi durante a gestão de Guido Mantega que o desembargador afirma ter sofrido infâmias por parte do atual ministro da Fazenda.

Por essa razão, o desembargador propõe ao Supremo a presente queixa-crime.