Pelo lado da tropa, o deputado Soldado Moisés, do PSB, estava comemorando a confirmação da reunião com a cúpula da SDS, na próxima segunda-feira.
O pedido de reunião havia sido solicitado desde o Carnaval.
O secretário de Defesa Social, Romero Menezes, vai receber os representantes da Associação dos Cabos e Soldados, em na segunda-feira, às 18 horas.
Desde janeiro, a ACS – PE entregou uma pauta com as principais reivindicações da tropa, dentre os itens: manutenção do vale–refeição, curso de cabos e sargentos, lei de promoção de praças, revisão da gratificação de risco de vida e revisão do código disciplinar.
Já para o presidente da Associação dos Oficiais Subtenentes e Sargentos da Polícia e Bombeiro Militar (AOSS), capitão Assis, a marcação da reunião é resultado da mobilização, como o encontro de hoje na Associação dos Oficiais.
Cerca de 50 pessoas compareceram, mas não foi possível identificar as patentes.
A entidade nega que o ato tenha sido esvaziado. “Há uma cultura do medo na PM. É natural.
Sempre foi assim, com o receio de perseguição, mas não estamos atacando ninguém.
Muitos acham que, se aparecer, vai ser chamado de subversivo.
Queremos oferecer sugestões, para que as pessoas saibam o que os policiais estão passando”, afirmou Assis. “Isto aqui é um grito com respeito e disciplina, com responsabilidade”.
O major Alexandre Gomes, ex-presidente da mesma associação que Assis presidente hoje, compareceu ao evento e disse que o ato estava esvaziado porque a maioria da oficialidade não concorda com a orientação do atual presidente da entidade de classe. “Os bons, meu amigo, infelizmente, não se juntam.
A forma de fazer essa mobilização não constrói e por isto muita gente não vem aqui.
Esse ato não passa de pirotecnia e promoção pessoal deste cidadão”, afirmou.
Desafeto pessoal de Assis, Gomes apresentou hoje, em pleno ato, denuncias contra o capitão.
Ainda hoje, mais detalhes do entrevero.